Cocamar conquista certificação Renovabio para sua indústria de biodiesel

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Sediada em Maringá (PR), a Cocamar Cooperativa Agroindustrial recebeu, pela primeira vez, a certificação RenovaBio, concedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para a sua indústria de biodiesel, em operação desde 2022. Mantido pelo governo federal, o programa RenovaBio busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meio da geração de Créditos de Descarbonização (CBIOs).

Conforme explica o gerente executivo de Combustíveis da Cocamar, Cléverton Ruffo, “a conquista abre oportunidades para a cooperativa ampliar a geração de CBIOs e consolidar seu papel como referência no setor de biocombustíveis sustentáveis”.

O biodiesel produzido pela Cocamar é 100% proveniente de óleo de soja elaborado a partir da matéria-prima fornecida pelos cooperados, o que garante a rastreabilidade do processo. 

A certificação RenovaBio representa um avanço significativo para o setor de biodiesel, mas o processo não foi simples, de acordo com Gustavo Coelho Dias, gerente executivo de Governança da cooperativa. “Um dos maiores desafios foi consolidar dados da fase agrícola com os da fase industrial e garantir a rastreabilidade completa da biomassa elegível utilizada na indústria”, cita.

O processo exigiu uma estrutura robusta para coleta e validação das informações, sendo que para a conformidade, foi utilizada a Nota de Eficiência Energético-Ambiental (NEEA) e estabelecendo que todas as propriedades fornecedoras de soja passassem por verificação de elegibilidade. Isso assegura que a produção ocorra exclusivamente em áreas agrícolas consolidadas, permitindo rastreabilidade desde a matéria-prima até a produção do biodiesel.

Por fim, as informações fornecidas durante o processo foram auditadas por uma empresa credenciada pela ANP, conferindo confiabilidade e de conformidade com os critérios de sustentabilidade exigidos pelo RenovaBio. Com a obtenção da certificação, a Cocamar projeta um crescimento significativo na produção de biodiesel e na emissão de Créditos de Descarbonização (CBIOs) nos próximos anos. (Assessoria de Imprensa Cocamar)

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