COAMO: Plantio direto, ferramenta para agricultura sustentável

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Já consolidado na área de ação da Coamo, o sistema de plantio direto foi tema de encontro em Ivaiporã (Centro-Norte paranaense). O engenheiro agrônomo, pesquisador e professor, Donizeti Aparecido Fornarolli, foi um dos palestrantes da nona edição do evento. Ele conta que não consegue imaginar a agricultura sem a prática de plantio direto. “É a grande ferramenta para a agricultura sustentável”, frisa. De acordo com ele, o Brasil conta com mais de 30 milhões de hectares cultivados no sistema. “Somos um orgulho para o mundo. Visitantes de vários países vem ao Brasil ver o que nossos agricultores, técnicos e pesquisadores estão desenvolvendo.” O encontro teve ainda palestra sobre “O Novo Código Florestal”, com Djalma Lúcio de Oliveira, e sobre o “Mofo Branco”, apresentado pelo Departamento Técnico da Coamo em Ivaiporã.

Plantas daninhas – Um dos assuntos apresentados pelo professor no encontro foi relacionado as plantas daninhas de difíceis controles, com foco para a buva e o capim amargoso. “As plantas daninhas competirão com a lavoura e é por isso que o agricultor precisa ficar atento.” A orientação é para que se faça um levantamento das plantas existe nas áreas de cultivo, classifique-as e busque orientações da assistência técnica para estabelecer ações de manejo. A maior preocupação é devido o alto poder de disseminação das plantas daninhas, pois um pé de buva chega a produzir até 200 mil sementes e uma flor do capim amargoso conta com mais de mil sementes. “Não é porque tem apenas um pé de buva aqui e outra moitinha de capim amargoso ali que o agricultor não tem que se preocupar. O monitoramento tem que ser constante porque ao contrário o investimento feito em novas tecnologias pode se perder para as plantas daninhas”, ressalta Fornarolli e acrescenta que a buva pode diminuir em até 20% a produtividade da soja.

Benefícios - O engenheiro agrônomo do Departamento Técnico da Coamo em Ivaiporã, Marcio José Messias da Silva, lembra que desde a década de 70, quando o sistema foi implantado no Paraná e no Brasil, os produtores vem aproveitando os benefícios proporcionados por ele. “As produtividades só aumentaram de lá para cá. Não podemos esquecer também de outras tecnologias que, aliado ao plantio direto, tem beneficiado o sistema produtivo. Novas variedades, rotação de culturas, tecnologias nos tratos culturais também contribuíram para o aumento na produção”, diz. (Imprensa Coamo)

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