Coagel faz análise sobre a safra de verão

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A produtividade da soja, cultura que ocupou mais de 90 % da área cultivável na presente safra de verão, caiu cerca de 10 % na área de ação da Coagel, região de Goioerê. Na safra do ano passado a média foi de 130 sacas/alqueire contra 118 sacas registradas agora no final da colheita, que terminou há uma semana. Apesar da quebra, como o custo de produção foi relativamente baixo, devido a aquisição dos insumos ter sido efetuada com a cotação do dólar em baixa (US$ 2,80 em junho de 2002), a safra foi altamente compensadora para os produtores, uma vez que os preços da commodity no início da colheita, em fevereiro, estava em torno de R$ 42,00 a saca de 60 quilos. Boa parte dos produtores fixou o produto na cooperativa neste patamar. Para o presidente da Coagel, Osmar Pomini, o produtor que fixou o produto logo no início da colheita está contabilizando uma lucratividade muito grande e, aquele que preferiu aguardar preços mais atrativos, está amargando preços menores que os praticados há alguns dias.

Recuperação - Os produtores da região de Goioerê acreditam firmemente que o preço da soja possa voltar ao patamar do início da safra, tanto que do volume recebido pela cooperativa em Goioerê (100 mil toneladas), apenas 40 % foi comercializado pelos produtores. "A recuperação dos preços no mercado interno depende de algumas variáveis, como por exemplo, o comportamento da safra norte americana, cujo plantio começa nos próximos dias. Se a área de plantio for reduzida ou não houver condições climáticas favoráveis, os preços podem reagir no Brasil. Por outro lado, se não houver nenhum contratempo com a safra americana, o preço da soja em nosso País ficará dependendo exclusivamente da flutuação do dólar", comentou Laércio Perandré, da assessoria de comercialização da Coagel. A cooperativa registrou um aumento de 27 % em quantidade recebida e 23 % em valores em relação ao ano passado. (Fonte: Assessoria de Imprensa Coagel)

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