CANA: Zoneamento vai estabelecer três tipos de mapas

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Com o objetivo de aprimorar o diálogo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com o setor sucroalcooleiro, o ministro Reinhold Stephanes presidiu reunião com representantes do governo, dos sindicatos de produtores de açúcar e álcool e das federações dos plantadores de cana-de-açúcar. "O encontro refletiu o entrosamento entre esse setor e o governo, que tem no Ministério da Agricultura a interface com a produção agrícola e industrial da atividade canavieira", afirmou o ministro.

Divisão - De acordo como o ministro, o zoneamento estabelecerá três tipos de mapas. O primeiro indica aonde se deve plantar cana-de-açúcar levando em conta as condições de solo, o clima, as chuvas e as variedades adequadas. O segundo aponta as restrições, como, por exemplo, o pantanal, a zona da mata, o bioma amazônico, áreas indígenas. O terceiro define as áreas liberadas pelo governo para plantar a cana, subaproveitadas como as degradadas e as de pastagens.

Acompanhamento - Durante a reunião, também foi apresentado o novo Sistema de Acompanhamento da Produção Canavieira (SapCana), que tem como objetivo o recebimento online da produção brasileira de cana, açúcar e álcool. Isso possibilitará ao Governo melhor gerenciamento dos estoques,principalmente de álcool combustível de modo a garantir o abastecimento do mercado interno, afirmou o coordenador-geral de Açúcar e Álcool (SPAE/Mapa), Cid Caldas. Anteriormente, o recebimento dessas informações era por fax ou via impressa. Com isso, a atualização será feita pelas usinas de açúcar e álcool quinzenalmente, de forma mais ágil e precisa, o que possibilitará ao Ministério ter um melhor gerenciamento das informações e de suas ações de planejamento.

Presenças - Estiveram presentes o diretor-presidente da Embrapa, Silvio Crestana, o presidente da Conab, Waldir Rossi e também integrantes do Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima) composto pelo Mapa, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério da Fazenda e Ministério das Minas e Energia (MME). O evento contou ainda com a participação de representantes da Casa Civil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Ciência e Tecnologia, além do Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), entidade ligada ao MCT, e do grupo de trabalho do ZaeCana. Na ocasião, foi apresentada a primeira moto flex fuel, ainda em protótipo, com previsão de lançamento comercial em meados de 2008. Essa tecnologia poderá abrir mais um mercado para o etanol brasileiro, como um combustível para motociclistas. (Mapa)

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