AGRO: Lavoura livre do Greening; Integrada lança campanha de combate ao psilídeo

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

Buscando gerar valor aos cooperados com apresentação de soluções para a saúde das plantas e colheitas produtivas e rentáveis, a Integrada Cooperativa Agroindustrial estará desenvolvendo uma campanha intensiva de combate ao greening no campo e na cidade.

Desafio - A doença tem sido um grande desafio para os produtores e o objetivo da campanha é divulgar informações para que o cooperado possa conhecer melhor o greening e as formas de combate “é possível controlar a doença. É preciso persistir e ter resiliência”, diz a agrônoma Flávia Domingos, da regional Uraí.

Conscientização - A campanha “Combate ao Greening: A Hora é Agora”, visa a conscientização dos cooperados e dos moradores na área de atuação da Integrada, com ações junto à comunidade e escolas, manejo externo nas propriedades e palestras informativas.

Divulgação - Serão divulgados materiais impressos e digitais nas redes sociais, no nosso blog, na Integrada em Revista e também nos veículos de comunicação da nossa região “é importante que nossos cooperados saibam das suas responsabilidades no combate ao psilídeo e o impacto que o manejo incorreto poderá causar nas propriedades. Temos feito ações conjuntas com as prefeituras, IDR, Adapar para conter essa doença que aflige citricultores em várias partes do mundo”, declarou Wellington Furlaneti, gerente técnico da Integrada.

Ações - As ações serão desenvolvidas nas localidades que produzem citros como Uraí, Assaí, Cornélio Procópio, Mauá da Serra e Londrina, com o apoio de cada agrônomo responsável por sua região.

Doença de maior importância - O greening, chamado de hunglonbing (HBL) é considerada a doença de citros de maior importância no mundo, devido à dificuldade de controle, da rápida disseminação e por ser altamente destrutiva.

Formas de combate - O cooperado Riuji Sumiya e a esposa Vanda Sumiya são produtores de laranja há 15 anos. Eles deixaram a produção de grãos para investir na citricultura por acreditar no potencial da cultura. Numa área de 15 alqueires, localizada em Uraí, são cultivadas 15 mil plantas.

Produtividade - O cooperado afirma que está satisfeito com a produtividade que tem alcançado e garante que está atento para não permitir o avanço do greening na lavoura “a laranja é muito viável. Desde que começamos na atividade aumentamos muito nossa área de plantio. Estamos pelejando (empenhados) para vencer essa doença”, diz.

Cuidado diário - A esposa Vanda cuida do plantio diariamente. Ela recebe a assistência da agrônoma Flávia e, além disso, monitora a área para verificar possíveis focos do greening “fiscalizo a lavoura constantemente. Aplicamos inseticida, instalamos armadilhas amarelas em toda a propriedade e fazemos também a soltura da vespinha tamarixia”, explica a cooperada.

Laboratório - As vespinhas usadas no combate ao greening são criadas no laboratório e em estufas no IDR – Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná.

Parceria - Através de uma parceria entre a Integrada e o IDR, os cooperados recebem a tamarixia, que podem ser soltas em pomares caseiros, dentro das cidades e em áreas de matas nativas, próximas ao plantio de laranja “a tamarixia radiata é o inimigo natural do psilídeo. Ela deposita seus ovos embaixo de ninfas de psilideo, eliminando-as reduzindo a presença do vetor da bactéria do HBL nos pomares. A liberação desses insetos é uma estratégia empregada no manejo do greening porque impede que o inseto se torne adulto e prejudique as lavouras”, explica Humberto Godoy Androcioli, pesquisador do IDR.

Solicitação - Todos os produtores de citros, cooperados da Integrada, podem solicitar aos seus agrônomos as tamarixias do laboratório do IDR. Só no mês de setembro, foram distribuídas mais de 50 mil vespinhas entre os associados da cooperativa.

Novo aplicativo - Esse é um projeto experimental do IDR, que está ganhando um novo aplicativo, que irá orientar o produtor na hora da liberação da vespinha.

Locais - O aplicativo demonstra os locais que já receberam o inseto anteriormente, evitando a soltura desnecessária na mesma área. Também alerta os produtores sobre o prazo que os insetos devem ser liberados e traz informações sobre os benefícios que o manejo correto proporciona para as lavouras. (Assessoria de Imprensa Integrada)

Conteúdos Relacionados