A FESTA DOS 50 ANOS DE CASTROLANDA

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
Os imigrantes holandeses que se instalaram na região de Castro na década de 50 foram homenageados na última sexta-feira (30) com um desfile e inauguração do Memorial da Imigração Holandesa, na sede da Colônia, onde fica localizada a Cooperativa Agropecuária Castrolanda. Participaram das comemorações do Jubileu de Ouro ? 50 Anos da Castrolanda, o presidente da cooperativa, Frans Borg, o prefeito de Castro, Reinaldo Cardoso, o governador Jaime Lerner, o embaixador e o cônsul da Holanda no Brasil, o presidente da Ocepar/Sescoop-PR, João Paulo Koslovski, o diretor executivo da Ocepar, José Roberto Ricken, secretários de Estado, deputados estaduais, federais, prefeitos da região, dirigentes cooperativistas, cooperados e populares. Os convidados assistiram a uma apresentação que contou toda a história da imigração holandesa. Um desfile mostrou a chegada dos imigrantes, as primeiras investidas na pecuária e a diversificação futura com a produção de milho, soja, frango e suinocultura, história que se confunde com a própria fundação da cooperativa. Participaram do desfile moradores da região e crianças que apresentaram músicas típicas e mostraram um pouco da cultura que até hoje é mantida na região.

Vencendo barreiras - "Este evento pode ser comparado ao retrato de uma família. Assim como uma foto antiga, a comemoração também registrou a história dos holandeses na região. O moinho aqui inaugurado conta a bela história dos holandeses que enfrentaram as barreiras de clima e idioma para construir a sua história e tanto vêm colaborando para o desenvolvimento do Paraná", disse o governador Jaime Lerner, que participou das festividades. Segundo o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, ?a Castrolanda é um modelo de desenvolvimento sustentado, considerada um exemplo de diversificação de atividades em leite, frango, suínos e grãos. Nos sentimos orgulhosos em poder participar desta festa dos 50 anos da imigração holandesa e agradecê-los pela importante contribuição que deram ao cooperativismo e ao desenvolvimento econômico do Paraná?, frisou.

Memorial - O moinho que integra o memorial foi inspirado no Woldzigt, maior moinho da Holanda, construído em 1852 com a finalidade de produzir azeite e farinha. O moinho de Castro foi construído por Jan Heijdra, holandês de 75 anos e 60 anos de profissão. A obra tem uma altura de 37 metros e asas com envergadura de 26 metros. O Memorial da Imigração vai abrigar ainda o acervo da imigração, museu do leite e da agricultura e um espaço multifuncional para reuniões e exposições. "Este memorial é dedicado a todas as pessoas que fizeram e fazem parte da história da Castrolanda. O nosso sonho é colocar todos os espaços do memorial em funcionamento até o próximo ano", informou o presidente da cooperativa, Frans Borg. O presidente da Associação dos Moradores de Castro, Wybe de Jager, disse que a cooperativa nasceu de um entendimento mútuo que acolheu os imigrantes e os ajudou a superar diferenças inclusive de manejo e técnicas de pecuária e agrícola, tornando a região hoje um referencial para todo o Estado em produtividade e qualidade de vida?.

Conteúdos Relacionados