SUINOCULTURA: Secretaria da Agricultura cria ações para combater crise no setor

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O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, está intensificando suas ações para reduzir a oferta de carne suína no mercado, como estratégia para combater a crise que abala a suinocultura no Paraná. Além de enviar pedido de ajuda aos ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Desenvolvimento Agrário (MDA), Guilherme Cassel, enviou também propostas às polícias Civil e Militar e à Secretaria da Educação para que incluam a carne suína na alimentação dos militares nos quartéis, da população carcerária e na merenda escolar, para diminuir a oferta desse produto no mercado. Bianchini enviou sugestões ao comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Nemésio Xavier de França Filho, ao delegado-chefe da Divisão de Infra-estrutura da Polícia Civil no Paraná, Octávio Francisco Dias, ao secretário da Educação, Maurício Requião, para que as instituições ampliem a compra de carne suína. Ao superintendente de Varejo do Banco do Brasil no Paraná, Danilo Angst, Bianchini pediu providências para o refinanciamento das dívidas dos suinocultores.

Linha de crédito - O ministério da Agricultura já anunciou sua disposição em abrir linha de crédito para compra e retirada de carne suína do mercado. De acordo com estudos realizados pelo Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, seria necessária a abertura de uma linha de crédito de até R$ 120 mil por produtor, com taxas de juros do crédito rural e prazo de até dois anos para pagamento, com um ano de carência. Ao ministro Cassel, Bianchini pediu a liberação de recursos do MDA para aquisição de carne suína, através do Programa de Aquisição de Alimentos –PAA.

Alcance da atividade - A suinocultura no Paraná é um setor importante na economia rural, gerando atualmente 217 mil empregos diretos e 298 mil empregos indiretos e a atividade é desenvolvida em 136 mil propriedades, a maioria em regime de economia familiar. No Estado, o plantel está estimado em 4,87 milhões de cabeças. A crise no setor está desestruturando principalmente os municípios da região Oeste, onde se concentra a produção. (Agência Estadual de Notícias)

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