SEMINÁRIO DE SOLOS
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Teve início hoje (20), no Auditório da Coodetec, em Cascavel, o Seminário Cooperativo de Solos. A promoção é do Sistema Ocepar/Sescoop e reúne 118 técnicos de várias cooperativas do estado. O programa do primeiro dia contou com uma apresentação sobre as pontencialidades do agronegócio brasileiro, feita pelo engenheiro agrônomo Nelson Costa, da gerência técnica da Ocepar. O diretor-executivo da Coodetec, Ivo Carraro, fez a abertura do evento, destacando a importância da agricultura na economia brasileira (leia texto abaixo).
Temas - A programação técnica começou com o professor e pesquisador da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que abordou o tema "Física dos Solos Aplicada a Agricultura". Na seqüência, ainda pela manhã, foi a vez do pesquisador da Embrapa/Soja de Londrina falar sobre "Resposta de Culturas Anuais a Micronutrientes na Região Sul do Brasil". À tarde, Áureo Lantmann, também da Embrapa de Londrina, apresentou um trabalho sobre "Sistema DRIS para recomendação de Adubação". Elir de Oliveira, do Iapar de Palotina, encerrou o programa do primeiro dia com uma palestra sobre "Rotação de Culturas e Manejo do Solo".
Quarta-feira - Amanhã (21) o seminário abre com Paulo Ernani, da Udesc (SC), falando sobre "Calagem e Adubação Fosfatada". Ainda pela manhã é a vez de Edson Feliciano de Oliveira, pesquisador da Coodetc, apresentar um estudo sobre "Adubação Nitrogenada e Potássica". No período da tarde Luiz Renato Lazinski, do Inmet, faz um "Prognóstico Climático para a Safra 2002/2003" e o engenheiro agrônomo Joaquim M. Costa, da Coamo, encerra a programação com "Integração Lavoura Pecuária".
Importância do agronegócio - Durante a abertura do seminário, o engenheiro agrônomo Ivo Carraro, diretor-executivo da Coodetec, falou da dificuldade que o setor sempre teve de convencer a sociedade urbana da importância da agricultura. Hoje, sengundo Carraro, esse convencimento começa a se tornar uma realidade, não pelo discurso, mas pelos números. "Esses números foram vistos e sentidos", disse Carraro, lembrando que o agronegócio é o setor que sustenta a balança comercial do País. Porém, continua o diretor da Coodetec, não podemos com isso esperar um mar de calmaria, mas sim encarar esse processo como um desafio de avanço e crescimento. "Vamos ter mais apoio, mas também mais responsabilidade", finalizou Carraro, falando das propostas para o agricultura, que por conta dos resultados apresentados pelo setor fazem parte do discurso de todos os candidatos.