Saldo de emprego agrícola é o maior em 4 anos

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Além de recordes na balança comercial e do aumento na participação no Produto Interno Bruto (PIB), outra boa notícia que vem do campo é que o saldo de empregos ligados à atividade agrícola no primeiro bimestre de 2004 é o maior desde 2000. Segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), no primeiro bimestre de 2004 o saldo foi de 25.159 empregos, resultado da contratação de 170.097 trabalhadores e demissão de 144.938. Os números referem-se apenas aos empregos formais, de carteira assinada. "O saldo de empregos neste ano é muito superior ao do ano passado e de períodos anteriores", comemorou o assessor técnico da CNA, Luciano Carvalho. Em igual período de 2003, o saldo foi de 18.400 empregos. O levantamento é feito com base em dados do Cadastro Geral do Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, que passou a armazenar informações em maio de 1999. O saldo de empregos formais no campo foi de cerca de 220 mil pessoas entre junho e outubro, período de plantio. "As contratações do setor agrícolas são intensas num momento em que outros setores da economia demitem. A agricultura, nesse período, serve como amortecedor social", disse Carvalho.

Mapa - O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, reafirmou a importância do agronegócio para a economia do País. "O agronegócio gira a roda de toda a nossa economia. Ele tem criado as condições de desenvolvimento e de investimentos em outros setores fundamentais, como indústria, comércio e serviços", disse, ao comentar números do PIB, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor aumentou sua participação no PIB de 8,7%, em 2002, para 10,2% no ano passado. O avanço do setor, que desde 1999 mantinha participação em torno de 8%, permitiu à agropecuária somar R$ 137,8 bilhões em 2003 - no ano anterior, esse valor havia chegado a R$ 104,9 bilhões. (Fonte: O Estado de São Paulo)

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