SAFRA: Campos Gerais (PR) vai colher 2,9 milhões de toneladas de grãos

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A Região dos Campos Gerais, no Paraná, vai colher 2,9 milhões de toneladas de grãos nesta safra contra 2,8 milhões de toneladas em 2007, segundo informações do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e Pecuária (Seab). A área plantada este ano é de 666.370 hectares contra 660.200 na safra de 2006/07, representando um aumento de menos de 1%. Para a soja, a área teve redução 1,8 mil hectares e a previsão é colher 1.334.770 toneladas, 11 mil toneladas a menos do que a safra anterior e uma produtividade de 3.212 quilos por hectares contra 3.226 da safra passada.

Milho - Já para o milho, a área plantada aumentou em 22.220 hectares, 12,45% a mais em relação a 2007 com um total de 200.570 hectares e uma produção estimada em 1,5 milhão de toneladas, 100 mil toneladas a mais do que no ano passado quando foram colhidas 1,4 milhão de toneladas. Para o feijão das águas, a área plantada é de 50.270 hectares, cerca de 14.230 hectares a menos, mas com uma produtividade maior de 1.737 quilos por hectare e produção de 87.339 toneladas, uma redução de 8,5% em relação a 2006/2007 quando foram colhidas 94.765 toneladas.

Preços - Além das boas condições do clima, os preços também estão melhores para os produtores este ano. Na última quinta-feira (17), a saca de 60 quilos de soja estava variando entre R$ 42,00 a R$ 47,50. Em 2007, neste mesmo período, os preços ficavam entre R$ 31,50 a R$ 32,00, o preço máximo. Aumento de 40,9% em relação a média de preços.

Aumentos - Para os produtores de milho, os preços pagos aumentaram cerca de 12,82% para os patamares mínimos e na última quinta-feira, o preço alcançava o mínimo de 22,00 contra R$ 19,50 no ano passado.O feijão foi o produto que teve a maior alta chegando a R$ 200,00 a saca com 60 quilos na cotação na última quinta-feira contra R$ 32,00 neste mesmo período em 2007 para os preços mínimos. Segundo o economista do Deral, Luís Alberto Vantroba, as perspectivas para este ano estão melhores tanto para a soja, quanto para o milho e o feijão. O milho em particular teve alta de preços pela maior demanda dos Estados Unidos da América para a fabricação de etanol.

Consumo - O aumento no consumo interno e externo de alimentos também contribuiu para maior valoração do preço da soja. Já para o feijão, depois de uma safra com preços baixos, a redução de área de plantio e a menor oferta do produto no mercado determinaram os preços. O produtor de soja José Fernando de Paula confirma as boas expectativas de colheita para esta safra. "Teremos uma produtividade maior e preços melhores", diz.  (Diário dos Campos)

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