RENOVAPR: IDR-Paraná e parceiros promovem debate sobre viabilidade da energia solar e biogás

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renova pr 15 06 2022O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), o Banco do Brasil, o BRDE e cooperativas de crédito vão promover em Curitiba, de 20 a 24 de junho, a Semana das Energias Renováveis. O objetivo é mobilizar produtores, agroindústrias, empresas integradoras e cooperativas agropecuárias para aderirem ao RenovaPR, programa do Governo do Estado de geração distribuída de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Também haverá algumas ações presenciais e online, numa parceria com a Prefeitura de Curitiba, para sensibilizar a população urbana sobre o uso da energia elétrica.

Encontro online - Na segunda feira (20/06), às 10h, representantes do IDR-Paraná e da Prefeitura de Curitiba participam de um encontro online para discutir Soluções Urbanas Para o Uso Consciente de Energia. O interessado em participar deve se conectar clicando AQUI. Também será apresentado o programa Curitiba Mais Energia, criado pelo município para incentivar o uso de fontes renováveis para a geração de energia.

Presencial - No dia 21 (terça-feira), será apresentada a Sala de Controle de Geração Distribuída e haverá feita uma visita guiada à Central de Geração Hidrelétrica Nicolau Kluppel, no Parque Barigui, das 9h30 às 11h. O evento tem um número limitado de 30 participantes. O local de encontro será o Salão de Atos.

Programação - A programação continua na sexta-feira (24/06) com a visita a uma fazenda urbana, localizada no bairro Cajuru. A intenção é discutir a agricultura urbana e as energias renováveis. Serão duas turmas, com 20 integrantes cada, às 10h e às 11h. Será uma visita guiada à propriedade que possui produção de energia solar como mecanismo de autossuficiência no processo produtivo urbano. Em ambos os eventos, o interessado em participar deve se inscrever no site do IDR-Paraná (AQUI).

Fim do juro zero - Durante toda a semana as unidades municipais do IDR-Paraná e as agências bancárias parceiras farão o atendimento e cadastramento dos produtores interessados em explorar energias renováveis. Também devem ser mobilizados sindicatos, cooperativas, agroindústrias, integradoras e prefeituras. Haverá palestras, debates, apresentação de resultados e reuniões técnicas sobre o assunto, com datas ainda a serem definidas.

Atenção - O tema ganha especial atenção para os produtores rurais porque no dia 31 dezembro deste ano termina o período de contratações de crédito rural, com juro zero, para as linhas Plano Safra propiciadas pelo Banco do Agricultor Paranaense. Na mesma data também se encerra o benefício da Tarifa Rural Noturna (TRN), que subsidia a energia elétrica usada à noite em atividades agropecuárias.

Lei - Além disso, a Lei n.º 14.300/2022, a chamada “taxação do sol”, prevê que quem implantar energia sustentável até 7 de janeiro de 2023 ficará isento da nova taxação até 2045. Da mesma forma, o Decreto nº 9.642/2018 determina que os descontos concedidos à tarifa de energia elétrica rural terminam no final de 2023. Com isso, os produtores precisarão implantar sistemas de geração própria de energia para se manterem competitivos no mercado.

Faturas - Os organizadores da Semana destacam que o produtor deve ter em mãos suas faturas de energia ao buscar informações sobre a implantação de sistemas de energias renováveis. Também precisa estar preparado para tomar o crédito rural no próximo Plano Safra. O IDR-Paraná e o sistema financeiro poderão dimensionar o volume necessário de crédito rural no Paraná para o total atendimento da demanda de projetos até o fim deste ano.

Retorno financeiro - De acordo com Herlon Goelzer de Almeida, coordenador estadual do programa RenovaPR, a opção por explorar energias renováveis é vantajosa sobretudo nas atuais condições. “Como as linhas de crédito rural são de 60 a 120 meses, com média de 72 meses, o retorno sobre o capital investido ocorre muito antes do vencimento dos prazos dos financiamentos. Isso demonstra a viabilidade econômica tanto da instalação dos painéis de energia fotovoltaica quanto do biogás/biometano”, afirmou. Para Almeida, as incertezas sobre o futuro dos custos da energia elétrica tornam a energia fotovoltaica e o biogás/biometano as fontes alternativas muito viáveis para o produtor rural. (Agência Estadual de Notícias)

FOTO: Geraldo Bubniak / AEN

 

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