Pequeno não sobrevive sem cooperativa

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“Se não fosse a atuação da cooperativa na região e suas orientações técnicas e de mercado, muitos pequenos produtores não teriam como sobreviver. Eu mesmo já teria vendido tudo e estaria tentando viver na cidade. O que a Cocamar fez por mim e por muitos outros produtores não tem preço que pague”, afirma Roberto de Freitas Mendonça, cooperado há 10 anos, que é dono de 36 alqueires em Paranavaí. Cem por cento cooperativista, Mendonça compra insumos e produtos e entrega toda produção de café na Cocamar, sem dizer que ele e sua família participam de todos os cursos e eventos promovidos pela cooperativa. “Roberto é um defensor e divulgador apaixonado do cooperativismo”, diz João Carlos de Souza, gerente da unidade da Cocamar no município.

Apoio e conhecimento - “Eu não sabia nada sobre o assunto, mas quando conheci os princípios do cooperativismo, aprendi a respeitar e vi que era o melhor caminho para o produtor rural. Aqui nós somos bem tratados por todos e temos todo apoio necessário, além de orientação técnica e de mercado. E o melhor é que não tentam nos iludir nem enganar, mas falam a verdade, o que faz com a gente confie cada vez mais”, enfatiza Mendonça. Para o produtor, a cooperativa é uma referência nos negócios, além de regular o mercado. “Quando não havia a Cocamar aqui, éramos reféns das empresas que cobravam e pagavam o que queriam. A segurança de podermos depositar a safra na Cocamar sabendo que o produto está na nossa mão, que quando decidirmos vender será pago o preço justo, de mercado, e de que não vamos levar calote, como ocorria antigamente, foi uma das razões que me levou a participar da cooperativa”, comenta.

Orientação e segurança - Recentemente, graças à orientação de mercado dos profissionais da Cocamar, ele deixou de perder R$ 16 mil com a venda de sua safra de café. Precisando de dinheiro, no final do ano passado, tinha decidido vender todo o café que tinha por R$ 12 mil, mesmo com os preços na época não cobrindo sequer os custos de produção. Orientado, depositou 180 sacas de café beneficiado na cooperativa, sem custos, e conseguiu o dinheiro por outros meios. Três meses depois, vendeu a safra por R$ 28 mil.

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