PAC: Agricultura não será esquecida, diz ministro

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O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, admitiu ontem que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) não beneficia diretamente o setor do agronegócios. Mas garantiu que o setor não será esquecido. Prova disto, teria sido a inclusão de 170 novas usinas de etanol no PAC e a aposta em polidutos que cortariam estados como o Paraná e o Mato Grosso do Sul. Para junho, estaria sendo programado o Plano de Safra 2007/2008. Bernardo não quis adiantar, mas disse que surpresas agradáveis seriam encontradas nesse novo plano. Ele lembrou ainda que na safra 2002/2003, o governo federal teria investido R$ 25 bilhões. Já na safra 2006/2007, teriam sido R$ 60 bilhões. ""Não há mais que se falar em crise do setor do agronegócio. Tivemos um período de seca nos últimos dois anos, que combinado com a ameaça de gripe aviária e a febre aftosa acabaram trazendo prejuízos para o setor. Mas já recuperamos isso. O agronegócios cresceu 3,2% no último trimestre. A crise foi superada"", apostou o ministro.

Recursos - Bernardo falou sobre os recursos do PAC. Ao todo são R$ 503,9 bilhões em investimentos de infra-estrutura. Deste montante, R$ 37,5 bilhões serão aplicados na Região Sul. Entre as obras prioritárias no Paraná estariam: o Corredor Ferroviário Oeste, ampliação e reforma do Porto de Paranaguá, melhorias no Aeroporto Internacional Afonso Pena, concessão de duas rodovias federais que passam pelo Estado, construção de um poliduto (gás natural e etanol), entre outros. (Folha de Londrina)

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