OCB e Ocepar levam reivindicações do Prodecoop ao MAPA
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O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, e o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, se reuniram nesta terça-feira com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, para discutir a normatização e liberação dos recursos do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop). Na ocasião, Freitas agradeceu o empenho do ministro para que os recursos do programa fossem incluídos no Plano de Safra 2002/03 e pediu mais uma vez o apoio para que o Prodecoop seja viabilizado. Lançado há cinco meses, o programa precisa ser normatizado pelo Banco do Brasil, que ainda não liberou recursos sob a alegação de que o spread (a taxa cobrada pelo banco para liberar financiamentos) é muito baixo. A OCB quer, no entanto, que a taxa seja fixada em 1% nas operações realizadas diretamente com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O sistema cooperativista também sugeriu que seja reativado o Grupo de Trabalho, para esclarecer as dúvidas sobre as ações de enquadramento e os itens financiáveis do programa.
Pesquisa - Durante a audiência, Freitas também mostrou ao ministro os dados apontados por uma pesquisa realizada junto às unidades estaduais. O levantamento mostrou que em 71 cooperativas da Região Sul, seriam necessários recursos de R$ 374 milhões. O Prodecoop deve destinar, contudo, empréstimos de R$ 250 milhões. Os recursos servirão para projetos que visam o aumento da competitividade do complexo agroindustrial das cooperativas de todo o país. O programa terá encargos financeiros de 10,75% ao ano, com limite de financiamento de R$ 20 milhões por cooperativa. As cooperativas e associados que participarem do programa terão prazo de até 12 anos para pagar o financiamento, com até três anos de carência. O Prodecoop foi instituído por meio da Resolução 2.987/02 do Conselho Monetário Nacional (CMN).