MILHO: Cocamar já começa a receber a safra de inverno

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Agricultores do Paraná começaram a colher o milho da safra de inverno. O Estado é o maior produtor do grão no país e, apesar das perdas com a geada, a cultura deve render 5,5 milhões de toneladas. A nova safra de milho já enche caminhões para a alegria dos agricultores que conseguiram salvar as lavouras das baixas temperaturas. O agricultor Antônio Junco, do município de Floresta, plantou em duas etapas para não correr o risco de perder toda a lavoura de uma só vez. Na área onde a colheita está adiantada ele plantou mais cedo e vai conseguir o rendimento esperado. "Essa vai ser para pagar as contas de manutenção de máquina, com óleo diesel e com a manutenção de caminhão. Com essa a gente paga as contas todas e a outra deixa no caixa", falou Junco. A Cocamar já se prepara para receber o milho que está sendo colhido. Para eles, a safra de inverno é a principal.

Vender parcelado - A orientação é para que os agricultores vendam em parcelas, conseguindo assim fazer uma média nas cotações. Altas e baixas têm sido comuns. Em maio, por exemplo, o preço do milho subiu por causa das enchentes que prejudicaram a safra americana. Agora o mercado está estável, mas deve variar até o fim da colheita. "O Brasil hoje é um participante ativo do mercado internacional. Deveremos exportar algo em torno de 10 a 11 milhões de toneladas de milho, ou seja, quase que 20% da safra de verão e inverno somadas. O preço aqui vai sofrer o reflexo das cotações do mercado internacional. A safra americana é o componente de maior pressão nas cotações de Chicago. Então, dependendo das condições das lavouras nos Estados Unidos é que teremos um impacto nos preços no mercado interno", calculou José Cícero Aderaldo, superintendente comercial da Cocamar. Por causa de problemas climáticos, o desenvolvimento das lavouras de milho norte-americanas, nos 18 Estados produtores, está bem atrasado. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, até agora, o percentual de florescimento no campo é de 6% contra 27% no mesmo período do ano passado. (Globo Rural)

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