MERCADO FINANCEIRO: Bolsa cai para menor nível em dois meses com temor de recessão global; dólar fecha a R$ 5,37

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Por mais um dia, o mercado financeiro viveu um dia de tensões em meio à ameaça de recessão global. A bolsa caiu para o menor nível em dois meses. O dólar alternou altas e baixas, mas fechou estável após duas fortes altas seguidas.

Ibovespa - O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta terça-feira (27/09) aos 108.376 pontos, com baixa de 0,68%. Em queda pela terceira vez seguida, o indicador atingiu o menor nível desde 5 de agosto.

Movimento - A bolsa chegou a abrir em alta, mas inverteu o movimento após declarações de integrantes do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). Nesta terça, diretores do órgão indicaram que a autoridade monetária dos Estados Unidos continuará agressiva no aumento de juros, mesmo com a possibilidade de recessão na maior economia do planeta.

Câmbio - As declarações também afetaram o mercado de câmbio. O dólar comercial fechou esta terça vendido a R$ 5,377, com recuo de apenas 0,09%. A cotação iniciou o dia em queda, chegando a R$ 5,29 nos primeiros minutos de negociação, mas voltou a operar próxima da estabilidade, alternando pequenas altas e pequenas quedas, após a abertura dos mercados externos.

Pressão - Os juros altos no Brasil ajudaram a segurar a pressão sobre o dólar, que na segunda-feira (26/09) atingiu o maior valor desde 22 de julho. No entanto, o mercado financeiro brasileiro voltou a ser influenciado pelo exterior.

Desempenho misto - As bolsas norte-americanas fecharam com desempenho misto. O índice Dow Jones, das empresas industriais, caiu 0,43%. O S&P 500, das maiores empresas, recuou 0,21% e fechou no menor nível desde novembro de 2020. O Nasdaq, das empresas de tecnologia, foi na contramão e subiu 0,25%.

Europa - Na Europa, a libra esterlina, que na segunda tinha caído para o menor nível em quase 40 anos, recuperou-se parcialmente nesta terça em relação ao dólar. No entanto, as explosões nos gasodutos que ligam a Rússia à Alemanha aumentaram os receios de uma nova escalada na guerra da Ucrânia. (Agência Brasil, Com informações da Reuters)

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