MERCADO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS REAQUECE

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As vendas de máquinas agrícolas em 2002 ficarão em 35 mil unidades, o melhor desempenho do setor desde 1994, quando a comercialização foi de 46,5 mil unidades. A previsão é de Pérsio Luiz Pastre, diretor da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que estima para 2001 uma comercialização de 34,5 mil máquinas. Para Pastre, o divisor de águas do setor de máquinas agrícolas foi efetivamente o Plano Real. 'Os outros planos congelavam os ativos e corrigiam os passivos. O Plano Real, não. Deu, isto sim, melhor visibilidade ao fluxo de caixa dos agricultores, fato decisivo no impulso às vendas de tratores e colheitadeiras, afirma. ModerFrota - Em paralelo, outro forte e decisivo estímulo à compra de máquinas pelo agricultor foi o redesenho do ModerFrota, programa de crédito com recursos do Finame, que passou a operar com juros fixos, de 8,75% ao ano para valor até R$ 250 mil, e 10,75% para empréstimos acima de R$ 250 mil. ‘São juros pré-fixados. O produtor rural pode perfeitamente planejar seus investimentos, sem sustos’, afirma Pérsio Pastre. O diretor da Anfavea frisa que colaborou, também, para o aumento de vendas de máquinas, outros dois fatores: ‘O agricultor saiu da paróquia, da desinformação. Está ligado à Bolsa de Chicago e sabe ‘on line’ a cotação das mercadorias. Outro impulso foi a competição interbancária: antes praticamente só o Banco do Brasil operava linha de crédito para tratores e colheitadeiras. Hoje, são 174 os agentes financeiros’. Além do mercado interno, as exportações de máquinas também estão em alta. Para 2002 são previstas 7,5 mil unidades, 102,4% de expansão sobre 1999. (Com informações da Gazeta Mercantil)

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