MERCADO: Cotação do algodão fechou com alta de 2,6% em Chicago

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A prolongada estiagem no estado americano do Texas teve ontem forte reflexo nos contratos futuros do algodão em Nova York. O relatório do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), divulgado na segunda-feira (31-07), revelou condições ruins nas lavouras do Texas, Georgia e Alabama. As cotações fecharam o pregão valendo 56,76 centavos de dólar por libra-peso para contratos com vencimento no mês de dezembro. "Estava demorando para o mercado refletir o fator da seca na principal região produtora dos EUA. Agora, com o relatório do USDA e com a notícia de que a seca prejudicará também a Austrália, o mercado reagiu", disse o economista da consultoria Safras & Mercado Miguel Biegai. Nos EUA, a colheita do algodão tem início no final do mês de setembro. A estiagem está prejudicando, segundo o analista, também os produtores australianos. "A produção na Austrália começa em outubro, porém, é preciso que chova bastante antes, para armazenar água destinada à irrigação das lavouras. O que não aconteceu nos últimos meses", disse Biegai. Além disso, a China deverá aumentar a demanda mundial com importações maiores de algodão no próximo ano. Fato já esperado pelo mercado.

Soja - O grão fechou o pregão na Bolsa de Chicago em queda de 1,06%, valendo 579,25 centavos de dólar por bushel (US$ 212,8 por tonelada) nos contratos para setembro. Segundo a Dow Jones Newswires, relatórios climáticos mostram chuvas e temperaturas baixas para esta semana na região central dos EUA, na qual a soja vinha sendo ameaça pela estiagem. (Gazeta Mercantil)

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