MÁQUINAS AGRÍCOLAS: Setor mantém crescimento

  • Artigos em destaque na home: Nenhum

A crise não afetou os negócios dos fabricantes de maquinários agrícolas. Quem garante são os executivos da Case IH (empresa pertencente à holding CNH Global, subsidiária do Grupo Fiat que também detém os negócios da concorrente New Holland) sobre os rumores que assolaram a economia mundial no último trimestre de 2008. Com a agenda pautada em projetos de expansão, o mais expressivo é a reativação da fábrica situada em Sorocaba, prevista para o segundo semestre, orçado em R$ 1 milhão. Na sequência, a meta é entrar no ramo de tratores de pequeno porte, mas para isso devem conquistar os médios produtores e deixar para trás a participação de apenas 1% na categoria.

Planos - ''Os planos estão mantidos e não vamos recuar nenhum milímetro. Independente de como vai ser o ano, nós vamos acelerar'', ressaltou Sérgio Ferreira, diretor da unidade América Latina da Case IH. Sobre os reais impactos da propagada instabilidade econômica, afirma que ''existe uma incerteza muito grande sobre o que está acontecendo, principalmente nas análises''. Pautado no seu próprio exemplo, não quer fazer previsões porque há um mês imaginava que o desempenho do mercado de tratores seria negativo em janeiro. Não me atrevo a dizer porque todos esperavam o contrário'', salientou.

Outras perspectivas  - E os prognósticos não param por aí. Investir nos pequenos produtores para conquistar o mercado em volume são os desafios para 2009. Com respaldo de US$ 1,5 bilhão do braço financeiro Case New Holand (CNH), a meta é aumentar a marcha de 11,7% de crescimento, registrado em 2008, para 13,2% até dezembro deste ano. Os dados foram divulgados durante coletiva à imprensa no Show Rural 2009, em Cascavel.

Participação no mercado - Em termos de participação no mercado, a indústria detém 30% do segmento de tratores de alta potência. A curto prazo, pretende alavancar o faturamento vendendo máquinas de menor porte para produtores que já são clientes. Com isso, poderá também oferecer um atendimento de pós-vendas integrado. ''Quando apresentar algum problema, essa possibilidade facilita a vida do produtor que vai ligar para apenas um representante'', disse Ferreira. ''Somos fortes no setor de cana e a nossa maior participação nas vendas de colheitadeiras é com eles. Por isso, atender a demanda de equipamentos menores é uma alternativa para crescermos onde já atuamos'', aposta o diretor. A participação da sua indústria neste tipo de maquinários é de 7% e ele afirma que cresceram 2% em 2008. ''Esse foi o nosso desempenho, mesmo com os órgãos oficiais apontando o contrário'', alfinetou. (Folha de Londrina)

Conteúdos Relacionados