Lar quer faturar R$ 609 milhões em 2003

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Depois de um ano excepcional, com um faturamento 42% superior ao exercício de 2001, a Cooperativa Agroindustrial Lar está se preparando para fechar 2003 com uma receita de R$ 609 milhões. A expectativa é do presidente, Irineu da Costa Rodrigues, que para atingir essa cifra aposta no mercando exportação, na industrialização dos produtos e na diversificação da propriedade de seus cooperados. Em 2002 o faturamento da Lar fechou em R$ 480.901.470,00, o que possibilitou um resultado líquido de R$ 16.059.436,00, valor 52% superior ao registrado em 2001. Os principais setores responsáveis por essa receita são a soja (33%), aves (26%) e insumos (15%).

Diversificação - Para Irineu Rodrigues, o crescimento da Lar, que tradicionalmente foi uma cooperativa da área de grão, está baseada na política de diversificação adotada há quase 10 anos. “A Lar cresceu em todas as áreas. Hoje tem um leque de atividades, que contempla quase tudo”, disse o presidente. Lembrou, que com o advento da globalização, a cooperativa teve que lutar e encontrar alternativas para que o pequeno produtor não fosse excluído do processo de produção e comercialização. O planejamento estratégico, aliado à política de agregar valor, é uma prova de que, pelo menos na Lar, o pequeno produtor também pode ser competitivo, explicou Irineu.

Exportação – A Cooperativa Lar se auto define com um perfil exportador. A busca de novos mercados é uma maneira de aumentar a produção e, por conseqüência, o faturamento. E assim, apostando no comércio exterior, ano passado a Lar exportou R$ 123.095.446,00 milhões, número 44,61% superior a 2001, quando as exportações atingiram R$ 85.119.635,00 milhões. Hoje os produtos da cooperativa chegam a pelo menos 20 países do mundo, passando pela América do Sul, Central e do Norte, Europa, Ásia e Oceania. O principal produto continua sendo o frango, que responde por 70% das exportações.

Investimentos – Assim como em 2002, este ano a Lar deve investir outros R$ 17 milhões. Os investimentos serão no desenvolvimento da cadeia produtiva, sempre procurando agregar maior valor à produção. Nesse sentido, entre as prioridades está a área industrial e o incremento da produção agropecuária. A expectativa do presidente é que 2003 seja um ano tão bom quanto 2002, considerado extraordinário para a agricultura.

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