LAR: Comitiva reivindica agilidade em processos aduaneiros em Foz do Iguaçu

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O diretor-presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues, integrou a comitiva, composta por empresários de Foz do Iguaçu e do Paraguai, que foi até Brasília (DF), no dia 6 de julho, para uma série de reuniões com o objetivo de defender os interesses da tríplice fronteira e do agronegócio brasileiro. O grupo se encontrou com parlamentares do Governo Federal, entre eles, o mnistro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos MontesM e o Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Melhorias - Na pauta das reuniões, a comitiva cobrou melhorias de serviços aduaneiros, principalmente agilidade nos processos de importação exigidos pelo Ministério da Agricultura e Receita Federal. “Temos relatos de caminhões que chegaram a ficar 12 dias em filas na fronteira e isso gera uma insegurança para o produtor e o exportador paraguaio que não consegue precificar o custo logístico e consequentemente desiste de vender sua produção para o Brasil”, comentou Irineo ao citar o problema enfrentado na aduana em Foz do Iguaçu.

Importação de milho - A grande preocupação da comitiva é com a importação de milho do Paraguai, já que a produção brasileira não deve ser suficiente para atender o consumo interno neste momento, sendo o país vizinho o melhor fornecedor por conta de sua posição estratégica e preços praticados, que favorece a logística e reduz os custos para a compra dos grãos. “Nossa produção de milho foi afetada por efeitos climáticos e ainda não se recuperou. O consumo interno está cada vez maior, só na avicultura nos próximos seis anos está previsto um crescimento de 41% e não é diferente nas demais atividades. Para atender essa demanda será preciso planejamento e mudanças e é isso que cobramos”, argumentou o dirigente da Lar Cooperativa.

Preços elevados - Em 2021, o Brasil importou milho da Argentina com preços elevados. Essa manobra para atender a demanda do consumo interno gerou aumento no custo de produção do frango e uma inflação repassada ao mercado, situações que Irineo defende que não precisam se repetir. “Esperamos que essa lentidão que existe na fronteira seja resolvida pelo menos nesta safra e isso precisa ser feito de forma urgente”, finalizou o diretor-presidente.

Interesse - O assunto debatido é de extremo interesse da indústria brasileira, pois além da importação de milho, o Brasil também é um grande exportador de insumos agropecuários para o Paraguai, sendo que grande parte desses produtos passam por Foz do Iguaçu. (Imprensa Lar)

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