IPEA: Aumento da inflação em março afetou todas as faixas de renda

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ipea destaque 19 04 2022O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, na quinta-feira passada (14/04), os dados de março do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, que registrou taxas de inflação variando entre 1,24% para as famílias pertencentes aos estratos de renda mais alta e 1,74% no segmento de renda mais baixa. Os dados acumulados no ano até o mês de março indicam taxas de inflação entre 2,68% para o segmento de renda alta e 3,40% para o segmento de renda muito baixa, conforme a tabela abaixo:

ipea quadro 19 04 2022

 

Acumulado - No acumulado em 12 meses, as famílias de renda muito baixa, com renda domiciliar menor do que R$ 1.808,79, apresentaram a maior alta inflacionária, com a taxa de 12,0%, enquanto as famílias de renda alta, com renda domiciliar superior a R$ 17.764,49, registraram uma variação acumulada de 10,0%.

Dados desagregados - A análise dos dados desagregados de março mostra que os grupos ‘alimentos e bebidas’ e ‘transportes’ foram os principais responsáveis pela pressão inflacionária. Enquanto para as duas classes de renda mais baixa, a alta dos preços dos alimentos no domicílio foi o principal fator de pressão inflacionária, para os demais segmentos de renda, os aumentos do grupo transporte, especialmente dos combustíveis, foram os maiores pontos de impacto inflacionário.

Renda mais baixa - Para as famílias de renda mais baixa, a pressão inflacionária exercida pelos alimentos em março foi decorrente de uma alta que atingiu itens de grande relevância para a cesta de consumo, dentre os quais: arroz (que subiu 2,7%), feijão (6,4%), cenoura (31,5%), batata (4,9%), leite (9,3%), ovos (7,1%) e pão francês (3,0%). Já a pressão do grupo ‘transportes’ reflete mais o reajuste das tarifas de ônibus urbano (1,3%) e interestadual (3,0%) do que o aumento dos combustíveis, dado que o peso deste item na cesta de consumo dessas famílias é relativamente pequeno. Ainda que em menor intensidade, o grupo ‘habitação’ também impactou a inflação para as famílias de menor renda, principalmente por conta dos aumentos de 6,6% do preço do gás de botijão e de 1,1% da energia elétrica.

Pressão inflacionária - Enquanto isso, a pressão inflacionária para as famílias de renda mais alta veio principalmente do grupo ‘transportes’, repercutindo a alta de 6,7% da gasolina, de 13,7% do óleo diesel e de 8,0% dos transportes por aplicativo - sendo que esses efeitos foram, em parte, atenuados pela queda de 7,3% das passagens aéreas. De forma parecida, a redução de 0,69% dos planos de saúde ajudou a atenuar o impacto do grupo ‘saúde e cuidados pessoais’, que estava pressionado pelos reajustes de 1,3% dos medicamentos e de 2,3% dos produtos de higiene pessoal.

Comparação - Em comparação com o mesmo período de 2021, enquanto a inflação do segmento de renda muito baixa passou de 0,71%, em março de 2021, para 1,74%, em março 2022, a taxa apurada na faixa de renda mais alta passou de 1,0% para 1,24% na mesma base de comparação.

Habitação - Nos dados acumulados em 12 meses, a maior pressão inflacionária para as famílias de renda mais baixa reside no grupo ‘habitação’, que foi impactado pelos reajustes de 28,5% das tarifas de energia elétrica e de 29,6% do gás de botijão. Já as famílias de maior renda sentiram maior pressão do grupo ‘transportes’ refletindo os aumentos dos combustíveis, como gasolina (27,5%), etanol (24,6%), diesel (46,5%) e gás natural (45,6%), além do reajuste de 42,7% do transporte por aplicativo. As altas dos alimentos em domicílio, principalmente os reajustes de 55,9% dos tubérculos, de 8,1% das carnes, de 18,9% de aves e ovos, de 13,5% dos leites e derivados e de 10,8% dos panificados, também provocaram impactos altistas sobre a inflação no período, sobretudo para as camadas de renda mais baixa. (Assessoria de Imprensa do Ipea)

Acesse a íntegra do indicador

 

FÓRUM FINANCEIRO:

Professor da Makenzie vai falar sobre as tendências e cenários econômicos para 2022/2023

O professor da Universidade Makenzie, Ulisses Monteiro Ruiz de Gamboa, vai falar sobre as tendências e cenários econômicos para 2022/2023, contemplando o agronegócio, serviços, saúde e crédito, aos participantes do Fórum Financeiro que o Sistema Ocepar promove no dia 29 de abril. O evento, em formato presencial, irá ocorrer no auditório da entidade, em Curitiba, a partir das 13h30.

 

Abertura - O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, abre o Fórum com uma apresentação geral sobre o Plano Paraná Cooperativo 200 (PRC200) – o planejamento estratégico de desenvolvimento do cooperativismo paranaense. Na sequência, o superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, discorrerá sobre o projeto nº 14 do PRC200, que trata do Programa de Certificação de Cooperativas ESG+Coop. Já o coordenador de Monitoramento do Sescoop/PR, João Gogola Neto, falará sobre o cenário econômico e financeiro do cooperativismo paranaense, com os dados consolidados do setor referentes ao exercício de 2021.

 

Aproximação - De acordo com Gogola, a ideia é reunir no evento as principais entidades financeiras parceiras do setor e os profissionais que atuam na área financeira das cooperativas paranaenses, com o objetivo de promover uma aproximação entre as partes. Clique aqui e confira a entrevista concedida por ele ao jornalista Alexandre Salvador para a rádio PR Cooperativo.  

 

Palestras - A programação terá continuidade com as palestras do chefe do Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derpo) do Banco Central do Brasil, Cláudio Filgueiras, que abordará a importância das práticas de ESG para a perenidade das organizações, e do professor da Makenzie, Ulisses Monteiro Ruiz de Gamboa.

 

Inscrições - O evento é destinado aos profissionais que atuam nas cooperativas do Paraná. As inscrições deverão ser realizadas até o dia 27 de abril por meio do link https://bit.ly/3uyYzhx. Informações adicionais devem ser solicitadas pelo e-mail: Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo..

 

SISTEMA S:

Falta uma semana para o 2º Compliance Day; evento vai tratar sobre integridade

Em sete dias, será realizada a segunda edição do Compliance Day, evento destinado aos colaboradores do Sistema S no Paraná, que ocorre no dia 26 de abril, das 9h às 10h, com transmissão pela TV Paraná Cooperativo, no canal do Sistema Ocepar no Youtube. A programação será aberta pelo presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. Na sequência, haverá a apresentação da palestra com o tema “Uma manhã pela integridade”, com Letícia Sugai, eleita uma das 10 consultoras de compliance mais admiradas do Brasil em 2021 pelo anuário Compliance On Top. O superintendente do Sescoop/PR, Leonardo Boesche, fará o encerramento do encontro. A iniciativa é das entidades que compõem o Sistema S no Paraná: Sesc, Senac, Sesi, Senai, Senar, Sescoop, Sest, Senat e Sebrae.

 

Sobre a palestrante - Bacharel em Administração pela Universidade Federal do Paraná, Letícia Sugai criou o Movimento "Integridade sempre vale a pena", é sócia da Veritaz e presidente do Instituto Paranaense de Compliance (Ipacom). Vencedora do 1º Prêmio Compliance Across Americas, foi escolhida como professora do ano de 2020 na Legal Ethics Compliance (LEC). A palestrante também é certificada em compliance e anticorrupção (CCA-1) pela Legal Ethics Compliance, possui MBA em Gestão de Riscos Corporativos pela Faculdade de Engenharia São Paulo e é especialista em facilitação de workshops pela How Education.

 

SICREDI:

Summits Mulher e Jovem são realizados com jornada de reconexão para transformações na sociedade e no cooperativismo de crédito

Integrante do Pacto Global desde fevereiro de 2020, o Sicredi vem desenvolvendo ao longo de sua história iniciativas que estão conectadas ao propósito do cooperativismo de crédito, à Agenda 2030 e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os valores do cooperativismo com o fortalecimento da equidade de gênero, a inclusão e a sustentabilidade vêm avançando a cada ano com auxílio de iniciativas como o Comitê Mulher, implantado em 27 cooperativas do Sicredi no Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro, e o Comitê Jovem, desenvolvido em 22 cooperativas dos três estados. 

 

Summit - Para potencializar esse movimento de pluralidade, coordenadores dos Comitês Jovem e Mulher estiveram no Espaço de Educação Padre Theodor Amstad, na Central Sicredi PR/SP/RJ, em Curitiba (PR), para participar da 6ª edição do Summit Mulher e da 4ª edição do Summit Jovem realizados, respectivamente, nos dias 12 e 13 de abril, em formato híbrido. Concebidos como uma jornada aos participantes, os dois eventos foram divididos em quatro etapas que serão vivenciadas ao longo do ano. No Summit Mulher, o primeiro encontro proporcionou uma reflexão sobre a ancestralidade e o potencial feminino, reforçando o chamado para a ação. Já o Summit Jovem propôs uma preparação para uma viagem no tempo fomentando valores, habilidades e a diversidade para um futuro mais sustentável.

 

Mulheres em TransformAção - Com o objetivo de promover uma vivência que desperte o senso de liderança para a ação, a edição 2022 do Summit Mulher ofereceu palestras, momentos de bate-papo e dinâmicas para as associadas líderes, fomentando um legado a partir das vivências e propondo soluções para o futuro e para o agora do cooperativismo de crédito e da sociedade.

 

Importância - Logo na abertura, o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock, destacou a importância do evento, do movimento He for She e de iniciativas como o Comitê Mulher, que já vem apresentando resultados positivos. “O Sicredi acredita no senso de igualdade, que é capaz de gerar paz e a condição ideal para o crescimento e a expansão das nossas cooperativas, que são abertas para todos. Nós temos indicadores e histórias que revelam o avanço da presença de mulheres que já chegaram a posições no Conselho de Administração e no Conselho Fiscal das cooperativas graças às oportunidades do Comitê Mulher, e outras voltadas ao fomento de lideranças femininas”, afirmou o presidente. O apoio às lideranças femininas já resultou em 100 mulheres eleitas coordenadoras de núcleo e 18 nomeadas como conselheiras nas cooperativas do Sicredi com atuação nos estados do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

 

Legado - O evento ainda propôs que as participantes refletissem sobre o legado deixado por mulheres que as antecederam, assim como analisassem as “desculpas verdadeiras” que dificultam o alcance de objetivos, gerando paralisia e impedindo a transformação. Um movimento que pretende empoderar para a prática de uma liderança coletiva voltada para a ação. Com o objetivo de alcançar ainda mais mulheres cooperativistas, o evento também teve uma transmissão on-line da palestra da atriz, escritora e terapeuta sistêmica, Ingra Lyberato, que conduziu os convidados a uma jornada de autoconhecimento como alternativa para não temer o sucesso. “Como é lindo estar vivo, poder trocar e descobrir essas nossas potências. O mundo interno é muito rico. É dentro da gente que mora o sabotador, que mora a força, a fraqueza e todos esses aspectos.  E o que está fora são só papéis que acabam sendo o reflexo do que a gente carrega”, refletiu.

 

Viagem no tempo para uma realidade mais plural - O Summit Jovem proporcionou uma reconexão com os jovens cooperativistas a partir de uma viagem no tempo. Em um bate-papo entre o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock, e a CEO da Tribo Global, Stephanie Crispino, os jovens puderam interagir com as lideranças e refletir sobre habilidades e valores necessários e que precisam ser “levados na mala” para um futuro mais ético, próspero e colaborativo. A sustentabilidade também foi abordada de forma abrangente a partir de reflexões sobre a atuação de cada um para ações mais regenerativas com a palestra do gerente de Impacto e Sustentabilidade do Grupo Splice, Vitor Belota.

Presença - Durante o evento, que também contou com a presença da presidente da Confederação Nacional de Jovens Empresários, Maria Brasil, os participantes de diversas cidades da área de atuação da Central Sicredi PR/SP/RJ interagiram em dinâmicas que reforçaram a importância da escuta ativa, da ajuda mútua e da cooperação a partir de lideranças plurais, que já vão despontando nas cooperativas por meio dos Comitês Jovem. 

 

Contínuo - “O que o Sicredi faz é um programa, algo contínuo que teve uma data de começo, mas não tem uma data para acabar. É algo realmente para ajudar jovens a se tornarem líderes para o Sicredi, para suas vidas e que vão levar essa semente cooperativista e de que o Sicredi está presente na vida das pessoas e das comunidades”, destacou o diretor- executivo da Central Sicredi PR/SP/RJ, Maroan Tohme, que conversou com lideranças escolhidas por diferentes grupos de jovens e que apontaram valores importantes para a construção de uma sociedade mais sustentável e próspera.

 

Mudança positiva - O evento teve a participação do presidente do Conselho Nacional da Juventude do Brasil (Conjuve), Marcus Barão, em uma palestra com transmissão on-line sobre o poder da juventude para as transformações. “Com o inconformismo, com o sonho e com a ação que a gente constrói a mudança. Toda a mudança positiva na história foi causada por uma geração inconformada com a realidade que teve a coragem de sonhar, mas, principalmente, a ousadia de agir”, declarou.

 

Sobre o Sicredi - O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 5,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.200 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros. Site do Sicredi: www.sicredi.com.br. (Imprensa Sicredi)

 

COMÉRCIO EXTERIOR:

Balança tem superávit de US$ 17,28 bilhões no ano, até terceira semana de abril

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 17,28 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de abril, com crescimento de 7,7% sobre o período de janeiro a abril do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) subiu 22,6%, atingindo US$ 158,41 bilhões, com US$ 87,85 bilhões em exportações (+20,9%) e US$ 70,57 bilhões em importações (+24,7%).

 

Superávit - Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (18/04) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o superávit no mês é de US$ 5,48 bilhões, com crescimento de 10,1% sobre abril de 2021, e a corrente de comércio aumentou 21,7%, alcançando US$ 25,65 bilhões. As exportações em abril, até a terceira semana, somaram US$ 15,56 bilhões, em alta de 19,5%, e as importações cresceram 25,3% e totalizaram US$ 10,08 bilhões.

 

Terceira semana - Apenas na terceira semana de abril, o saldo ficou positivo em US$ 1,93 bilhão, com US$ 6,590 bilhões de exportações e US$ 4,657 bilhões em importações, gerando uma corrente de comércio de US$ 11,247 bilhões.

 

Exportações no mês - No acumulado do mês, as exportações da agropecuária diminuíram 2,8%, ficando em US$ 3,74 bilhões. Houve crescimento, no entanto, nas vendas da indústria extrativa (+12,5%), que chegaram a US$ 3,74 bilhões. Já a indústria de transformação alcançou US$ 8,01 bilhões, em alta de 38,6%, pela média diária, sobre abril de 2021.

 

Agropecuária - Na agropecuária, apesar do recuo no valor total, cresceram as exportações de trigo e centeio, não moídos (+529.913,7%); milho não moído, exceto milho doce (+381,1%); e café não torrado (+42,5%).

 

Indústria extrativa - A indústria extrativa ampliou as exportações, principalmente, de outros minerais em bruto (+ 24,3%); minérios de níquel e seus concentrados (+289,3%); e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+68,7%).

 

Indústria de transformação - Já a indústria de transformação vendeu mais carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+85%); carnes de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas (+58,7%); e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+112,6%).

 

Importações do mês -Do lado das importações, a Secex registrou aumento de 25,4% na agropecuária, que somou US$ 240 milhões. Já a indústria extrativa diminuiu as compras em 8%, ficando em US$ 435,48 milhões, enquanto a indústria de transformação somou US$ 9,32 bilhões, um crescimento de 28,4% sobre o mesmo mês do ano passado.

 

Destaques - Na agropecuária, os destaques nas importações foram pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+45,9%); milho não moído, exceto milho doce (+300,3%); e soja (+175,5%).

 

Alta - Para a indústria extrativa, embora o valor total tenha caído, subiram as compras de outros minérios e concentrados dos metais de base (+25,8%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+34,1%); e gás natural, liquefeito ou não (+72,6%).

 

Aumento - Já o aumento das importações da indústria de transformação foi puxado por óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+65%); compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (+65,3%); além de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+225,5%). (Ministério da Economia)

 

Confira os principais resultados da balança comercial

 

GESTÃO DE RISCOS I:

Seguro rural atinge recorde de mais de 217 mil apólices contratadas em 2021

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou, nesta segunda-feira (18/04), o relatório com o resultado consolidado da execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2021. Foram aplicados R$ 1,18 bilhão em subvenção ao prêmio do seguro rural, o que permitiu auxiliar financeiramente a contratação de 217.934 apólices. Essas apólices foram contratadas pelos produtores rurais em todas as regiões do país e totalizaram cerca de 14 milhões de hectares segurados. Já o valor total segurado representou a importância de R$ 68,3 bilhões.

 

Novos patamares - O secretário de Política Agrícola, Guilherme Bastos, destaca o alcance de novos patamares pelo Programa e a eficiência da utilização do recurso. “Conseguimos pela primeira vez atingir a marcar de R$ 1 bilhão aplicado no PSR, um crescimento de 34% em relação ao executado no ano passado, com isso foi possível aumentar em 49% o capital total segurado".

 

Sucessivos problemas - “Considerando os sucessivos problemas climáticos observados nos últimos anos, cada vez mais severos, o produtor rural não deveria plantar sem a proteção do seguro e as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Apenas nos dois primeiros meses de 2022, as seguradoras já pagaram aos produtores aproximadamente R$ 4,5 bilhões em indenizações, decorrente principalmente dos sinistros observados nas lavouras de soja e milho verão na região Centro-Sul. Isso demonstra a importância e efetividade do seguro”, avalia o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola. Em 2021, o total pago em indenizações pelas seguradoras aos produtores foi de R$ 5,4 bilhões.

 

Detalhes - O relatório traz informações detalhadas sobre a execução do PSR em 2021, com destaque para as principais atividades. Para 2022, está previsto o orçamento inicial de R$ 990 milhões para o Programa.

 

Contratação - O produtor que tiver interesse em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólice de seguro rural. Atualmente, 16 seguradoras estão habilitadas para operar no PSR. O seguro rural é destinado aos produtores, pessoa física ou jurídica, independente de acesso ao crédito rural.

 

Pessoa física ou jurídica - A subvenção econômica concedida pelo Ministério da Agricultura pode ser pleiteada por qualquer pessoa física ou jurídica que cultive ou produza espécies contempladas pelo Programa.

 

Percentual - A partir de 2022, o percentual de subvenção ao prêmio será fixo em 40% para todas as culturas/atividades, exceto para a soja, cujo percentual permanece fixo em 20%. Essa regra vale para qualquer tipo de produto e cobertura, conforme as regras do PSR.

 

Aplicativo - Para mais informações sobre o PSR, faça o download do aplicativo. Basta acessar para Android e para IOS. (Mapa)

 

FOTO: Rogério Recco

 

GESTÃO DE RISCOS II:

Mapa divulga estudos e pesquisas sobre Zoneamento Agrícola de Risco Climático

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) disponibilizou no portal estudos e pesquisas sobre o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc). O objetivo é facilitar o acesso de pesquisadores e de estudantes às bibliografias e fomentar novos estudos em gestão de riscos agroclimáticos.

 

>> Clique aqui e acesse o Observatório Acadêmico do Zarc

 

Zarc - O Zarc é um estudo técnico-científico desenvolvido pela Embrapa e parceiros. Os indicativos orientam a contratação de políticas públicas como o seguro rural e a concessão do crédito de custeio oficial. O zoneamento indica os períodos de plantio menos arriscados e relaciona as cultivares mais adaptadas a cada região.

 

Recomendações - Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento.

 

Ferramenta - Utilizado como uma ferramenta de gestão de riscos, o Zarc vem sendo abordado com maior frequência dentro das universidades, centros de ensino e de pesquisa agropecuária. “O Observatório Acadêmico do Zarc é um compilado para incentivar estudantes e pesquisadores a acessarem de forma facilitada as bibliografias sobre o zoneamento, que conta até o momento com 72 publicações. Novos estudos podem ser inseridos e esperamos que a academia fomente mais esse tema”, explica o diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola.

 

E-mail - Os pesquisadores interessados em publicar os conteúdos neste observatório deverão encaminhar e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo. com o assunto "OBSERVATÓRIO DO ZARC". Além disso, deve anexar os estudos em formato PDF (nomeado com “ano – autor principal – título do estudo”) e solicitar a disponibilização do estudo no portal do Mapa, informando onde foi publicado o artigo ou estudo.

 

Análise - Os conteúdos serão analisados pela equipe do Mapa e, se estiverem de acordo com a proposta do observatório, serão disponibilizados ao público no site.

 

Portarias - Além disso, o Departamento de Gestão de Riscos da Secretaria de Política Agrícola do Mapa disponibiliza o acesso às portarias de Zarc, onde o público pode consultar as cultivares indicadas e as datas de semeadura/plantio de cada cultura

 

Informações - Para mais informações sobre o Observatório do Zarc, envie e-mail para Este endereço para e-mail está protegido contra spambots. Você precisa habilitar o JavaScript para visualizá-lo.. (Mapa)

 

DEFESA AGROPECUÁRIA:

 

Inseticida fisiológico inédito é registrado para o controle de lagartas

O Ato n° 18 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta terça-feira (19/04), no Diário Oficial da União, traz o registro de 28 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, dois são de ingredientes ativos inéditos, sendo um deles considerado de baixo impacto.

 

Inédito - Entre os produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Bistriflurom será ofertado aos agricultores. Trata-se de um inseticida fisiológico para o controle de lagartas importantes, com indicação de uso nas culturas do algodão, citros, milho e soja. Segundo a classificação da Anvisa, este é um produto Classe V, ou seja, improvável de causar dano agudo.

 

Ferrugem-asiática - Para o controle da ferrugem-asiática e da mancha-alvo na soja, novamente será ofertado um fungicida à base de Impirfluxam, o terceiro registrado em 2022.

 

Novidade - A novidade dos biológicos fica por conta do primeiro registro da vespinha Trichospilus diatraeae com uso aprovado para a agricultura orgânica. As larvas dessa vespinha parasitam as pupas das lagartas, sendo nesse registro específico, indicada para controle da lagarta dos eucaliptos e da broca da cana-de-açúcar.

 

Quatro produtos - Além disso, outros quatro produtos foram registrados com uso aprovado para a agricultura orgânica. Uma vespinha, Palmistichus elaeisis, um isolado de Beauveria bassiana, um Metarhizium anisopliae e um outro com o óleo de neem.

 

Mais - Outros três produtos de baixo impacto divulgados no Ato são hormônios vegetais, que embora não tenham efeito tóxico para pragas são registrados com base na mesma Lei dos Agrotóxicos.

 

Importância - Os produtos de baixo impacto são importantes para a agricultura não apenas pelos aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura.

 

Ingredientes ativos - Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

 

Aprovação - Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais. (Mapa)

 

FOTO: iStock

 

CONAB:

Edição especial do Boletim Prohort traz informações sobre setor de aquicultura e pesca

O mês de março marca uma forte tendência de aumento no consumo de pescado, principalmente pela tradição alimentar da Semana-Santa. Em todas as Centrais de Abastecimento (Ceasas), a variação positiva entre os meses de fevereiro e março é bastante significativa. É o que aponta o 4º Boletim Prohort, divulgado nesta terça-feira (19/04) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em edição especial que inclui uma análise detalhada sobre a produção e o mercado nacionais de pesca e aquicultura.

 

Cadeia produtiva - Esta edição do Boletim Prohort detalha os números e as características da cadeia produtiva do pescado, passando pela caracterização dos estabelecimentos aquícolas, da frota pesqueira nacional, do perfil dos pescadores profissionais brasileiros e pelos principais produtos pesqueiros comercializados nas Ceasas. “O mês de março apresenta um aumento histórico e significativo no consumo nacional de pescado, o que impulsiona a necessidade de informações sobre o setor e por isso decidimos montar esta edição especial em parceria com a Secretaria de Aquicultura e Pesca (SAP)”, explica Marisson Marinho, gerente substituto de Produtos Hortigranjeiros e da Sociobiodiversidade da Conab.

 

Produção declarada - Segundo dados mais recentes, a produção declarada de peixes em Águas da União em 2020 foi 16% superior ao registrado no ano anterior, com 71.512 toneladas. O principal recurso produzido foi a tilápia, que representou 98% do volume total, seguida das espécies pacu, tambaqui, tambacu e piauçu.

 

Embarcações - O Brasil conta com 26.773 embarcações de pesca das mais diversas modalidades, além de 975.994 pescadores profissionais registrados, classificados entre artesanais e industriais, de acordo com o tamanho da produção e as técnicas empregadas. Na aquicultura – compreendida como o cultivo de organismos em meio total ou parcialmente aquático –, o Brasil tem 34.354 registros. Os dados foram extraídos do Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira (SisRGP).

 

Sistema de produção - Quanto ao  sistema de produção, 58% dos estabelecimentos registrados no Brasil são de produção semi-intensiva. Dentre os estados, Santa Catarina destaca-se com o maior número de estabelecimentos. A atividade da aquicultura que envolve o maior número de trabalhadores é a piscicultura (86% dos aquicultores), seguida da carcinicultura (7%).

 

Dados - O diretor de Informações Agropecuárias e  Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen, comenta que “os dados sobre a produção e o setor de aquicultura e pesca do Brasil estão hoje concentrados na Conab e na Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por isto essa parceria é fundamental na geração das informações que o mercado necessita e que esta edição especial do boletim entrega à sociedade”.

 

Destaque - Segundo o coordenador-geral de Monitoramento de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Walter Hugo Diaz Pinaya, alguns recursos pesqueiros são destaque na produção e comercialização no Brasil, como por exemplo a tilápia, o camarão, o atum e a sardinha.

 

Hortaliças - Além do conteúdo especial desta edição, o Boletim Prohort trouxe a tradicional análise da comercialização de frutas e hortaliças. Alface e batata apresentaram estabilidade de preços, com movimentos intercalados de alta e baixa em patamar elevado. Para abril, a tendência é de leve queda para a alface e de alta para a batata.

 

Movimento preponderante - Todavia, o movimento preponderante foi de aumento dos preços na maioria das Centrais de Abastecimento. No caso da cebola, a tendência de alta se mantém desde o final de 2021, visto que, apesar do cenário positivo para os importadores, ainda não foi identificado impacto na redução dos preços. Espera-se que os preços comecem a dar sinais de queda a partir de abril, mas em pouca escala.

 

Tomate - O tomate também mantém um movimento de preços ascendente desde os últimos meses de 2021. A alta é causada tanto pela redução na oferta – acumulada em quase 10% em 2022 – quanto pela alta sazonal da fase de transição de safras. Apenas em março os preços subiram 27,19%. Abril segue a tendência inflacionária, uma vez que a oferta da safra de inverno ainda não é suficiente para compensar os aumentos verificados até o momento. Para a cenoura, a redução na oferta chega a 30% na comparação com março do ano anterior. Este cenário pressiona uma alta histórica de preços, com inflação de 75,75% em fevereiro e de 22,08%  em março. A tendência é que a alta se mantenha em abril, com possíveis quedas no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Frutas - Aumento de preços para melancia, maçã e mamão, com tendência moderada para aquela e um maior número de registros de aumento para as duas últimas. No caso da melancia, foi observado um pequeno aumento da oferta, especialmente em Goiás, mas ainda sem impacto significativo na queda de preços.

 

Pequenas elevações - Já para maçã e mamão, foram observadas pequenas elevações de preços na maioria dos mercados atacadistas. Para a maçã, foi registrado aumento da oferta, porém controlada pelas classificadoras de qualidade. Em abril, a tendência é de leve alta, porém sem um comportamento uniforme nas centrais de Abastecimento. Quanto ao mamão, observa-se um cenário de pouca oferta e elevação dos preços, principalmente do papaya. Em abril, a tendência é de estabilidade nos patamares atuais, com uma recuperação mais demorada em razão dos altos custos de recuperação e implantação da safra.

 

Aumento na oferta - Preços estáveis para banana e laranja em razão do aumento na oferta. A produção de banana irrigada do vale do São Francisco e o início da safra da banana nanica nas Regiões Sul e Sudeste são fundamentais para o resultado. Observa-se tendência de queda nos preços em quase todas as Ceasas e previsão de clima favorável para o próximo período.

 

Exportações - Em março de 2022, o acumulado das exportações brasileiras de frutas foi superior aos envios no mesmo período do ano anterior – tanto em volume quanto em receita. Foram exportadas 257,72 mil toneladas de frutas, volume 2,14% maior que no mesmo período de 2021. O faturamento destas operações alcançou US$ 224,29 milhões, resultado 0,95% acima do computado em março de 2021. (Conab)

 

Outras informações podem ser encontradas na íntegra do 4º Boletim Prohort.

 

Assista o anúncio por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=TF0prFJY92U

 

ANEEL:

Inscrições abertas para o Seminário Internacional “O futuro do consumidor de energia elétrica”, em 5/5/2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel abriu inscrições para o Seminário Internacional “O Futuro do Consumidor de Energia Elétrica”, a se realizar em 5 de maio de 2022, das 9h às 18h, em São Paulo (SP).

 

Autoridades e especialistas - O evento reunirá autoridades do governo e especialistas nacionais e internacionais para debater os novos perfis e papéis do consumidor de energia elétrica – marcados, cada vez mais, pelo protagonismo na definição dos rumos do setor elétrico. Acesse aqui a programação completa e o formulário de inscrição gratuita no seminário.

 

Temas - As discussões de alto nível abordarão temas importantes, atuais e inovadores – sempre com foco no consumidor –, como tarifas modernas, digitalização do setor elétrico, recursos energéticos distribuídos e teoria comportamental. (Aneel)

 

IPEA:

Aumento da inflação em março afetou todas as faixas de renda

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, na quinta-feira passada (14/04), os dados de março do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, que registrou taxas de inflação variando entre 1,24% para as famílias pertencentes aos estratos de renda mais alta e 1,74% no segmento de renda mais baixa. Os dados acumulados no ano até o mês de março indicam taxas de inflação entre 2,68% para o segmento de renda alta e 3,40% para o segmento de renda muito baixa, conforme a tabela abaixo:

 

Acumulado - No acumulado em 12 meses, as famílias de renda muito baixa, com renda domiciliar menor do que R$ 1.808,79, apresentaram a maior alta inflacionária, com a taxa de 12,0%, enquanto as famílias de renda alta, com renda domiciliar superior a R$ 17.764,49, registraram uma variação acumulada de 10,0%.

 

Dados desagregados - A análise dos dados desagregados de março mostra que os grupos ‘alimentos e bebidas’ e ‘transportes’ foram os principais responsáveis pela pressão inflacionária. Enquanto para as duas classes de renda mais baixa, a alta dos preços dos alimentos no domicílio foi o principal fator de pressão inflacionária, para os demais segmentos de renda, os aumentos do grupo transporte, especialmente dos combustíveis, foram os maiores pontos de impacto inflacionário.

 

Renda mais baixa - Para as famílias de renda mais baixa, a pressão inflacionária exercida pelos alimentos em março foi decorrente de uma alta que atingiu itens de grande relevância para a cesta de consumo, dentre os quais: arroz (que subiu 2,7%), feijão (6,4%), cenoura (31,5%), batata (4,9%), leite (9,3%), ovos (7,1%) e pão francês (3,0%). Já a pressão do grupo ‘transportes’ reflete mais o reajuste das tarifas de ônibus urbano (1,3%) e interestadual (3,0%) do que o aumento dos combustíveis, dado que o peso deste item na cesta de consumo dessas famílias é relativamente pequeno. Ainda que em menor intensidade, o grupo ‘habitação’ também impactou a inflação para as famílias de menor renda, principalmente por conta dos aumentos de 6,6% do preço do gás de botijão e de 1,1% da energia elétrica.

 

Pressão inflacionária - Enquanto isso, a pressão inflacionária para as famílias de renda mais alta veio principalmente do grupo ‘transportes’, repercutindo a alta de 6,7% da gasolina, de 13,7% do óleo diesel e de 8,0% dos transportes por aplicativo - sendo que esses efeitos foram, em parte, atenuados pela queda de 7,3% das passagens aéreas. De forma parecida, a redução de 0,69% dos planos de saúde ajudou a atenuar o impacto do grupo ‘saúde e cuidados pessoais’, que estava pressionado pelos reajustes de 1,3% dos medicamentos e de 2,3% dos produtos de higiene pessoal.

 

Comparação - Em comparação com o mesmo período de 2021, enquanto a inflação do segmento de renda muito baixa passou de 0,71%, em março de 2021, para 1,74%, em março 2022, a taxa apurada na faixa de renda mais alta passou de 1,0% para 1,24% na mesma base de comparação.

 

Habitação - Nos dados acumulados em 12 meses, a maior pressão inflacionária para as famílias de renda mais baixa reside no grupo ‘habitação’, que foi impactado pelos reajustes de 28,5% das tarifas de energia elétrica e de 29,6% do gás de botijão. Já as famílias de maior renda sentiram maior pressão do grupo ‘transportes’ refletindo os aumentos dos combustíveis, como gasolina (27,5%), etanol (24,6%), diesel (46,5%) e gás natural (45,6%), além do reajuste de 42,7% do transporte por aplicativo. As altas dos alimentos em domicílio, principalmente os reajustes de 55,9% dos tubérculos, de 8,1% das carnes, de 18,9% de aves e ovos, de 13,5% dos leites e derivados e de 10,8% dos panificados, também provocaram impactos altistas sobre a inflação no período, sobretudo para as camadas de renda mais baixa. (Assessoria de Imprensa do Ipea)

 

Acesse a íntegra do indicador

 

CÂMBIO:

Dólar inicia semana em forte queda e fecha a R$ 4,64

A perspectiva de alta dos juros no Brasil empurrou o dólar para baixo e fez a moeda norte-americana fechar com a maior queda em duas semanas. A bolsa de valores não teve a mesma tranquilidade e caiu pela segunda sessão consecutiva, pressionada por ações de empresas exportadoras de commodities (bens primários com cotação internacional).

 

Cotação - O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (18/04) vendido a R$ 4,648, com queda de R$ 0,048 (-1,02%). A cotação iniciou as negociações próxima da estabilidade, mas despencou após a abertura dos negócios no mercado norte-americano, até fechar na mínima do dia.

 

Maior queda - Essa foi a maior queda do dólar desde 4 de abril. Com o desempenho de hoje, a moeda acumula baixa de 2,37% em abril. Em 2022, a divisa recua 16,64%.

 

Ações - O mercado de ações teve um dia mais tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 115.687 pontos, com recuo de 0,43%. O indicador chegou a operar próximo da estabilidade no meio da tarde, mas perdeu força perto do fim da sessão, pressionado por ações de mineradoras e de petroleiras.

 

Feriado - Num dia de feriado em diversos países da Europa, a desaceleração da economia chinesa em março afetou os papéis de empresas exportadoras de commodities. A imposição de lockdowns no país asiático para conter os casos de covid-19 reforçou a perspectiva de que a China diminua a demanda por minérios e por produtos agrícolas.

 

Real - Em relação ao dólar, o real teve um dos melhores desempenhos do planeta nesta segunda-feira por causa da perspectiva de que o Banco Central brasileiro suba a taxa Selic (juros básicos da economia) além do previsto. O fato foi reforçado após o IGP-10 da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 2,48% em abril.

 

Inflação - Os dados mostram que a prévia dos índices de inflação continua alta, forçando a autoridade monetária a manter o aperto nos juros. Taxas mais altas em países emergentes, como o Brasil, ajudam a conter a fuga de capitais para economias desenvolvidas, que também aumentam juros neste ano. (Agência Brasil, com informações da Reuters)

 

SAÚDE I:

Brasil registra 8,4 mil novos casos e 66 mortes

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 30.261.088 casos confirmados de covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (18/04) pelo Ministério da Saúde. O número total de mortes pela doença é de 662.026.

 

24h - Em 24 horas, foram registrados 8.470 casos. No mesmo período, foram confirmadas 66 mortes de vítimas do vírus.

 

Recuperados - Segundo o mesmo boletim, 29.262.483 pessoas (96,7%) se recuperaram da doença e 336.579 casos estão em acompanhamento.

 

Estados - São Paulo lidera o número de casos, com 5,34 milhões, seguido por Minas Gerais (3,34 milhões) e Paraná (2,43 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (124,4 mil). Em seguida, aparece Roraima (155,3 mil) e Amapá (160,3 mil).

 

Mortes - Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (167.854), seguido de Rio de Janeiro (73.146) e Minas Gerais (61.114). O menor número de mortes está no Acre (1.996), Amapá (2.128) e Roraima (2.147).

 

Vacinação - Até esta segunda-feira, foram aplicadas 409,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 174,2 milhões com a primeira dose e 153,3 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,8 milhões de pessoas. Outras 72,9 milhões já receberam a dose de reforço. (Agência Brasil)

 

SAÚDE II:

Secretaria Estadual confirma 203 novos casos e um óbito pela Covid-19

A Secretaria estadual da Saúde divulgou nesta segunda-feira (18/04) mais 203 diagnósticos positivos e um óbito em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma agora 2.423.953 casos confirmados e 42.803 mortos pela doença.

 

Meses - Os casos são de abril (185), fevereiro (5) e janeiro (1) de 2022; outubro (1), setembro (1), julho (2), junho (1), abril (2), março (1) de 2021; e novembro (1), agosto (2) e julho (1) de 2020. O óbito é de um homem de 40 anos, residente de Londrina. Ele faleceu no dia 25 de abril de 2021.

 

Internados - Com a diminuição na taxa de infecção pela Covid-19, o número de internamentos também tem reduzido consideravelmente no Estado, por esse motivo, em janeiro, foi realizada uma reorganização nos leitos, que anteriormente eram exclusivos e que passaram a ser preferenciais para a doença, podendo receber também pacientes com outros agravos.

 

Nova sistemática - Com a nova sistemática, a partir de agora, a divulgação do número de internados pela Covid-19 será com base nos códigos da Classificação Internacional de Doenças (CID 10), registrados no momento da reserva do leito, e não mais por leito ocupado.

 

Internados - No momento, 123 pacientes com diagnóstico confirmado ou suspeito de Covid-19 estão internados em leitos SUS (57 em UTI e 66 em enfermaria).

 

Fora do Paraná - O monitoramento registra 10.835 casos de residentes de fora do Estado; 233 pessoas foram a óbito. (Agência Estadual de Notícias)

 

Confira o informe completo.

 

Confira relatório de ajustes.

 

SAÚDE III:

ANS atualiza dados do Painel de Precificação até dezembro de 2021

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disponibilizou uma nova edição do Painel de Precificação de Planos de Saúde, estudo que informa dados sobre os valores médios de comercialização usados como referência de precificação dos planos de saúde no mercado nacional. A publicação contempla informações de janeiro de 2017 a dezembro de 2021 e está disponível em formato de painel dinâmico no portal da ANS.  

 

Panorama - O Painel de Precificação apresenta um panorama da formação inicial dos preços de planos de saúde por meio de cálculos atuariais, conforme o valor comercial de referência informado nas Notas Técnicas de Registro de Produto (NTRPs) dos planos em comercialização no mercado brasileiro. Importante observar que os valores estão em preços correntes, portanto não deflacionados durante o período. 

 

Valores de referência - Os valores comerciais de referência informados na nota técnica podem apresentar diferenças em relação aos preços de comercialização efetivamente praticados nas tabelas de venda utilizadas pelas operadoras. Tais diferenças ocorrem porque há uma flexibilização para o estabelecimento dos preços de comercialização em função, por exemplo, da adoção de mecanismos financeiros de regulação de utilização, como coparticipações ou franquias. 

 

Série histórica - Atendendo a pedidos recebidos ao longo de 2021, o Painel de Precificação passa a informar, a partir desta edição, a série histórica do Valor Comercial por município ao final de cada ano. O Portal de Dados Abertos da ANS também inaugura um conjunto de dados dedicado a fornecer a série histórica completa do Valor Comercial por Município desde 2014. Confira aqui

 

Seções - O Painel é dividido em quatro seções: (1) Operadoras e planos; (2) Valor Comercial; (3) Composição do Valor Comercial; e (4) Dimensão Geográfica. Nessa edição, a dimensão geográfica passa a oferecer uma visão da quantidade de operadoras, seus planos disponíveis para comercialização e do valor comercial médio por município no território nacional ao final de cada ano entre 2017 e 2021. 

 

Características - As informações podem ser segmentadas pelas principais características de produto – tipo de contratação, segmentação assistencial, presença ou não de coparticipação ou franquia, cobertura odontológica, livre escolha de prestadores e abrangência geográfica de cobertura do plano – e por modalidade e porte da operadora do plano. 

 

Acesse aqui o Painel de Precificação.  

 

Portal - A base de dados utilizada na elaboração do Painel de Precificação também está disponível no Portal de Dados Abertos da ANS. Confira aqui. (ANS)

 

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