INFRAESTRUTURA II: Secretário evita falar em tarifa mais barata

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O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, afirmou nesta quarta-feira (29/02) que é cedo para definir se haverá redução nas tarifas de pedágio do Anel de Integração, mas disse que o relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) fortalece o esforço do governo para renegociar os contratos de concessões estaduais. Segundo ele, o governo concorda com vários dos pontos questionados pelo órgão federal. Richa Filho também definiu como positivo o prazo estipulado pelo TCU, de até 360 dias, para que seja reestabelecido o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.


Revisão do acordos - Segundo o secretário, o Estado se adiantou ao iniciar, já nos primeiros meses do ano passado, os diálogos para revisão dos acordos. Governo e empresas têm mais um encontro marcado para a semana que vem. O objetivo das negociações, segundo Richa Filho, é retomar investimentos que foram jogados para frente e apresentar uma tarifa “justa”. 


Meio termo - “Tem de se chegar a um meio termo. Ficou provado que, nem o preço praticado por esse modelo de 1997, nem o mais recente, que o governo federal implantou no esforço de tentar melhorar as concessões, é o melhor. Paga-se uma tarifa baixa, mas não há investimento nenhum. Temos de aprender até com os erros”, disse. 


Duplicação - O governo não estimou a quantidade de recursos que deixou de ser aplicada em investimentos nas rodovias. Para ele, é incompreensível que obras importantes tenham sido tiradas dos contratos nas revisões feitas em 2000 e 2002, como a duplicação do trecho da BR-277 entre Medianeira e Cascavel, que “era para estar pronta nos dias de hoje”. A obra foi recentemente retomada em um trecho entre Medianeira a Matelândia. Além de retomada de obras, o governo pretende tornar mais flexível a possibilidade de alterações nos termos dos contratos. (Gazeta do Povo)

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