INFRAESTRUTURA II: Projeto audacioso e necessário

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A Rodovia Interportos marca o retorno do investimento em infraestrutura no estado, o que, segundo especialistas, deixou de ser feito por duas décadas. "Esse tipo de investimento não acontecia desde as privatizações das rodovias e isso estava custando alto para o estado", analisa o presidente do Instituto de Engenharia do Paraná, Jaime Sunye Neto. Para o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Álvaro Cabrini Júnior, é preciso que o estado aproveite o boom de crescimento econômico do país. "O gargalo de crescimento do país é a infraestrutura. Se não fizermos obras de infraestrutura, o Brasil vai virar uma fazenda. Essa obra tinha de ter sido iniciada há três décadas", opina.

Recursos - Para o vice-presidente do Crea-PR, Gilberto Piva, o desafio será captar recursos para realizar a obra. "O Paraná sofre o mal crônico de se julgar autossuficiente. O Paraná sempre tomou iniciativa para si de fazer obras que são de responsabilidade do governo federal. Dificilmente conseguimos captar obras a fundo perdido e fazemos soluções caseiras - obras simples, quase espartanas - com prejuízo de qualidade, no limite da economicidade", afirma. Segundo Piva, é necessário que o Paraná mude sua "política externa", senão corre o risco de levar uma década para implementar a Rodovia Interportos, tal como ocorreu com a duplicação da BR-376. (Gazeta do Povo)

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