INFRAESTRUTURA II: Estado vai cobrar mais obras

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A lista de trechos que fazem parte do programa de concessões não agradou ao governo do Paraná. O vice-governador, Flávio Arns, afirmou que o estado vai cobrar a inclusão de novas obras no pacote. “Não fomos ouvidos, não fomos consultados e não fomos contemplados”, disse. Ele classificou a situação como “um total descalabro de planejamento”, de acordo com informações divulgadas pela agência de notícias do Palácio Iguaçu.

Inaceitável - Ele ressaltou que não é possível aceitar que não haja uma única obra rodoviária prevista no pacote. “O Paraná aparece no pacote em duas obras ferroviárias, mas, ao que tudo indica, só está nos projetos por que fica entre São Paulo e o Rio Grande do Sul”, afirmou.

Lista - Uma lista de obras que o governo local considera estratégicas para o Paraná inclui as BRs 163, 153 (a Rodovia Transbrasiliana), 487 (Estrada Boiadeira) e 101. A Transbrasiliana tem investimentos previstos em Tocantins, Goiás e Minas Gerais. O trecho Alto do Amparo-Imbituva faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento, embora não conste do orçamento do Dnit. No caso da 101 – que tem um pequeno trecho na Bahia incluído no programa – o governo estadual quer construir o corredor entre a divisa de Santa Catarina e o litoral de São Paulo, passando por Paranaguá.

Ferrovias - Nas ferrovias, Arns defende a construção de um trecho entre Guarapuava e o litoral do estado e também de um ramal entre Cascavel e Maracaju (MS), passando por Guaíra. A estatal paranaense Ferroeste (que hoje opera o trecho Guarapuava-Cascavel) detém a concessão de uma ferrovia com esse traçado. (Gazeta do Povo)

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