INDÚSTRIAS DO PR: Vendas sobem, emprego cai

As vendas industriais totais do Paraná cresceram 5,81% nos dez primeiros meses deste ano no Paraná, mas houve uma perda de 4,88%, segundo relatório “Indicadores Conjunturais”, publicado em dezembro pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná.. Foram os seguintes os setores que apresentaram crescimento nas vendas entre janeiro a outubro deste ano, comparativamente a igual período do ano passado: perfumaria, sabões e velas (126,39%); couros, peles e produtos similares(36,89%); produtos alimentares (23,84%); editorial e gráfica (12,62%); química (8,76%); bebidas( 7,96%); papel e papelão (6,30%); mobiliário (5,85%);  total do setor industrial (5,821%).

Desempenho negativo – O setor de matérias plásticas apresentou o maior desempenho negativo (-45,11%), seguido de materiais elétricos e de comunicação (-42-54%); vestuário, calçados e artefatos de tecidos (-33,62%); têxtil (-13,35%); produtos farmacêuticos e veterinários (-12,64%); madeira (- 11,62%); materiais de transportes (-11,09%); e metalurgia (-0,25%). Ainda segundo o relatório, “o desempenho de outubro interrompe a tendência de resultados que vinham sendo observados desde o início do ano, que mostravam um crescimento modesto sobre 2005 e sem sequer atingir a performance de 2002, esta a melhor série histórica desde 1992 das vendas da indústria paranaense”.

Esperança no agronegócio – O relatório cita como fato altamente positivo a recuperação do agronegócio, “que diversificou e ampliou a produção de algumas commodities altamente cobiçadas”. O item ‘produtos alimentares’ aumentou suas exportações nestes dez primeiros meses  em 83,96% em relação a igual período de 2005. “Se o clima continuar a favorecer a produção agrícola neste final de ano (assim como ajudou as safras de café e cana-de-açúcar), pode se ter um início de 2007 com expansão na oferta de matérias-primas do campo, como já prenunciam instituições que monitoram o desempenho do setor e, de conseguinte, incremento da atividade industrial paranaense, com efeitos que circularmente se irradiam para a economia como um todo”. (Fonte: Indicadores Conjunturais- Fiep).