Impasse na área agrícola leva país a prever atrasos na ALCA

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Começou com uma cobrança brasileira a reunião de negociações da Área de Livre Comércio das Américas, em Quito no Equador, que dará posse ao Brasil e aos Estados Unidos da presidência da negociação da Alca. Ao constatar que as discussões sobre agricultura, na área técnica, estão paralisadas, o subsecretário para Assuntos de Integração, Econômicos e de Comércio Exterior do Itamaraty, Clodoaldo Hugueney, que chefia a delegação do Brasil, cobrou das economias desenvolvidas da região - Estados Unidos e Canadá - propostas "sérias" para extinção de barreiras à importação de produtos agrícolas e dos subsídios que distorcem o comércio na região. "Se temas fundamentais como agricultura não andam na Alca, outros assuntos também vão parar de andar", informou Hugueney, após o encontro do CNC - Comitê de Negociações Comerciais, que prepara a reunião de ministros dos 34 países da futura Alca, marcada para a sexta-feira, em Quito, no Equador. A pedido de Hugueney, os representantes dos países no CNC fizeram uma avaliação sobre o andamento das negociações, e constataram que elas estão avançando muito devagar ou nada nos grupos que discutem assuntos de interesse dos países em desenvolvimento, como agricultura e normas para defesa antidumping. A Alca discute, ainda, o chamado acesso a mercados, com a remoção de barreiras tarifárias e não tarifárias às importações, e criação de regras comuns para liberalização em investimentos e prestação de serviços, além da defesa de patentes e do direito à propriedade intelectual. Fonte: Valor Econômico

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