H1N1 II: Em epidemias anteriores, PIB mundial recuou 5%

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Um estudo do Banco Mundial revela que uma epidemia global, de grandes proporções, poderia custar cerca de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ou seja, mais de US$ 3 trilhões. Esse resultado seria dado se a doença tivesse as mesmas proporções da chamada "gripe espanhola", de 1918, que contaminou um terço da população mundial e matou 50 milhões de pessoas. As chances de uma catástrofe dessa proporção, no entanto, são pequenas, já que existem antigripais no mercado para combater o vírus H1N1, que transmite a gripe A - algo que não ocorria naquela época. Além disso, pelo menos 1 milhão de pessoas morrem todo ano dos mais variados tipos de vírus da gripe, sem que haja um grande impacto na economia.

SRAS - No caso da Síndrome Res­piratória Aguda Severa (SRAS), de 2003, que matou cerca de 700 pessoas na Ásia, as perdas em produção para a economia da região foram entre US$ 18 bilhões e US$ 60 bilhões - ou entre 0,5% e 2% do PIB regional. Por aqui, os analistas duvidam que as perdas cheguem a essa proporção. Mas trata-se de mais um fator negativo em um momento em que a economia global está sofrendo os efeitos pela crise internacional. No México, onde foram identificados os primeiros casos, a doença ajudou, junto com a crise global, a derrubar o PIB em 10,3% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado. (Gazeta do Povo)

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