FUNDO CONTRA AFTOSA ARRECADA R$ 1,9 MI

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Enquanto outros estados discutem sobre a formação de um fundo contra a febre aftosa, no Paraná, ele já existe e tem R$ 1,9 milhão depositado. Esse valor é resultado da taxa instituída neste ano pelos pecuaristas paranaenses e recolhida durante a campanha de vacinação promovida em maio. A importância arrecadada corresponde ao recolhimento da taxa - de R$ 0,25 por animal - sobre 70% do rebanho estadual, principalmente de bovinos e bubalinos. Isso representa cerca de 7,2 milhões das cerca de 9,5 milhões de cabeças cadastradas em novembro do ano passado, durante a segunda etapa da campanha estadual de imunização contra a doença. Os criadores de caprinos e ovinos também estão recolhendo a taxa para o fundo, só que de menor valor: R$ 0,10/ano per capita. Assim como os suínos, para os quais já existe uma conta específica no Fundo de Defesa Agropecuária (Fundepec), caprinos e ovinos não são vacinados e podem desenvolver a doença. Apesar de os valores depositados no fundo ainda não serem proporcionais à cobertura vacinal, estimada em pelo menos 98% pela Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento, a adesão dos criadores é considerada satisfatória entre as lideranças do setor.

A taxa para a formação do fundo contra a febre aftosa será recolhida entre os criadores até o final de 2002, em quatro parcelas de R$ 0,25 por animal. Até lá, quando o Paraná deverá requerer ao Ministério da Agricultura a sua declaração como área livre da doença sem vacinação, os depósitos deverão atingir mais de R$ 9 milhões.

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