Fórum financeiro reúne cooperativas e setor bancário

Com a finalidade de discutir as tendências para o agronegócio e o desenvolvimento das cooperativas agropecuárias paranaenses, a Ocepar e o Sescoop-Paraná realizaram na última quinta-feira (18), no hotel Lizon em Curitiba o "Fórum Financeiro", que reuniu 85 participantes das principais instituições financeiras e profissionais de cooperativas. O evento contou com a presença do professor e doutor em economia pela Esalq/USP, Alexandre Mendonça de Barros que falou aos presentes sobre as "tendências para o agronegócio". Mendonça de Barros apresentou uma visão extremamente positiva para o próximo ano, mostrando números e dados que levam a esta conclusão. Na edição de segunda-feira iremos publicar uma entrevista completa com o palestrante sobre o tema.

Desempenho - Durante o fórum, o superintendente da Ocepar, Nelson Costa, fez uma apresentação sobre as cooperativas e o processo de autogestão. Nelson lembrou que o agronegócio para o Estado do Paraná é extremamente importante, tanto na geração de renda, como na geração de empregos. "Temos hoje uma das agriculturas mais diversificadas do país. Enquanto tivemos um crescimento na área de plantio de apenas 14% no período de 1990 a 2003, no quesito produtividade, alcançamos a marca de 102% e na produção 130%, muito superior a média brasileira que foi de 83%", lembrou.

Importância Ele também ressaltou sobre a importância que o sistema cooperativista tem neste desenvolvimento. "As cooperativas agropecuárias são responsáveis por 52 % do PIB agrícola do Paraná, faturaram em 2002 aproximadamente R$ 9,7 milhões, geram mais de 30 mil empregos diretos, distribuem renda e desenvolvem milhares de comunidades", destacou. Já o gerente de desenvolvimento e autogestão do Sescoop Paraná, Gerson Lauermann, fez uma radiografia das cooperativas paranaenses. Ele apresentou aos participantes alguns dos principais números sobre o Sistema da Acompanhamento de Cooperativas (SAAC), onde evidencia a importância do investimento feito pelas cooperativas, principalmente na capacitação e profissionalização, onde os índices se apresentam extremamente positivos do ponto de vista de desempenho do agronegócio.