Fiscais agropecuários entram em greve

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Os fiscais federais agropecuários vão entrar em greve a partir da próxima segunda-feira. Os líderes do movimento garantem que todo o trabalho de fiscalização de produtos de origem animal e vegetal será paralisado, com exceção dos chamados serviços essenciais, que, no caso da categoria, são limitados à fiscalização de alimentos para consumo no mercado doméstico. Os fiscais, que atuam em portos, aeroportos, postos de fronteira, na indústria e no comércio, reivindicam um reajuste salarial médio de 30% e a realização de concurso público. A principal conseqüência da greve será a paralisação total das exportações e importações de produtos agropecuários.

Negociações - As negociações com o Ministério da Agricultura, que pediu o adiamento da greve para que o governo pudesse avaliar os pedidos, não evoluíram. A assessoria do ministério informou que as negociações continuam, mas que o governo só deverá se pronunciar oficialmente caso a greve seja mesmo deflagrada a partir da semana que vem. Representante dos fiscais afirmou que a categoria recebe os menores salários entre as chamadas "carreiras típicas de Estado". A reivindicação é pela equiparação com os salários de outras categorias que também atuam com fiscalização, como os auditores da Receita Federal, da Fazenda e do Trabalho. A outra reivindicação é pela realização de concurso público para aumentar o quadro de fiscais em todo o país. O Brasil tem 2.670 fiscais federais agropecuários, mas os sindicalistas consideram necessário um contingente entre 4 mil e 4,5 mil fiscais.

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