Financiamento para estocagem de álcool e carne suína
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Regular oferta - De acordo com Gerardo Fontellis, assessor para Assuntos Agrícolas do Ministério da Fazenda, os recursos são suficientes para a estocagem de 1,5 bilhão de litros. A verba é proveniente da Contribuição de Intervenção sobre Domínio Econômico (Cide) - cobrada sobre o preço da gasolina - e será liberada pelo Banco do Brasil, a juros de 9,5% ao ano. A liquidação do empréstimo será em quatro meses, em três parcelas. A estocagem do álcool é necessária para a regular a oferta, bem como um incentivo para que as usinas produzam álcool ao invés de açúcar. "É de suma importância, pois as indústrias estavam descapitalizadas", afirma Edson Ustulin, presidente da comissão nacional de cana-de-açúcar da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). Segundo ele, com isso, o produto não será colocado no mercado a preços baixos.
Suinocultura - A suinocultura também foi beneficiada com empréstimo. De acordo com o voto aprovado pelo CMN, haverá uma linha de financiamento emergencial no valor de R$ 100 milhões para retenção de matrizes de suínos. O objetivo é evitar o abate e reduzir a oferta no mercado interno. Os atuais preços praticados não cobrem os custos de produção. Os produtores terão empréstimos individuais de R$ 60 mil, como juros de 8,75% ao ano e prazo de dois anos para pagamento. O limite para a contratação do empréstimo é 31 de março de 2003. (Fonte: Gazeta Mercantil).