ESTIMATIVA I: Soja é a cultura que mais cresce na safra atual

  • Artigos em destaque na home: Nenhum
A opção dos produtores pelo plantio da soja na temporada agrícola 2009/2010 vai levar o Brasil a colher, no próximo ano, entre 62,50 milhões e 63,60 milhões de toneladas da oleaginosa. Se confirmado o intervalo superior, que representa 11,4% a mais que no período passado, este será o melhor resultado da história. Quando somadas às demais culturas, a safra total de grãos ficará entre 139,04 milhões e 141,69 milhões de toneladas, ou 3% a 5% a mais que as 135 milhões toneladas da anterior. Os números são divulgados, nesta quinta-feira (5), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e fazem parte do segundo levantamento da produção nacional de grãos.

Produtividade e clima - Este incremento se deve, principalmente, à recuperação da produtividade das principais culturas e à estabilidade do clima prevista para os próximos meses, o que beneficiará a semeadura das lavouras, que ocorre até o final de dezembro nos estados do Centro-Sul. A previsão é de que a área a ser plantada em todo o País fique entre 47,44 milhões (-0,5%) e 48,18 milhões (+1,1%) de hectares.

Milho - A projeção do milho primeira safra, que teve o plantio iniciado em agosto e será colhido a partir de janeiro, é de 32,79 milhões (-2,6%) a 34,06 milhões (1,2%) de toneladas.  Já o feijão primeira safra, em fase de frutificação e maturação em algumas regiões, está entre 1,39 milhão (+2,9%) e 1,43 milhão (+6,3%) de toneladas. O arroz, por outro lado, tem redução média de 3,8%, ficando entre 12,06 milhões e 12,18 milhões de toneladas. O algodão em pluma segue a mesma tendência, oscilando entre 1,13 milhão e 1,21 milhão de toneladas, ou uma queda média de 2,1%.

Comportamento - Para avaliar o comportamento das culturas de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a Conab utilizou os dados da pesquisa realizada com produtores, agrônomos, cooperativas rurais, secretarias de estado da Agricultura, órgãos de assistência técnica e agentes financeiros. Nos estados onde o plantio ainda não começou como nos do Nordeste, o estudo manteve a área da safra anterior e, para fins de produção, levou em consideração a produtividade média dos últimos cinco anos, descartando-se os períodos atípicos. (Conab)

Conteúdos Relacionados