Especialista fala sobre destinos da economia
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Austeridade - Segundo Tavares, o produtor não tem o que se preocupar com o câmbio, em sua avaliação o novo governo e sua equipe econômica estão no caminho certo. “Estão fazendo a tarefa de casa corretamente. Quando muitos diziam que um governo popular iria tomar medidas populistas, aconteceu o contrário, está sendo até mais austero que o governo anterior. Hoje o dólar cai porque acompanha o risco Brasil”, lembra. Ele também afirma que o dólar chegou a um patamar muito baixo mas que deverá chegar a um ponto de equilíbrio em breve. “O importante é a garantia que o governo deu de não interferir no mercado, onde as regras precisam ser claras e isto vem acontecendo com o atual governo”, destaca.
Juros – Com relação às taxas de juros, ao analisar o mercado atual, Tavares disse que ao seu ver o momento está propício para uma queda nas taxas de juros. “Nossas expectativa se voltam para a próxima reunião do Copom, agora em maio e que poderá trazer novidades para a economia”, frisou. Para ele, provavelmente os juros deverão ser reduzidos.
Falta de recursos – Tavares demonstrou preocupação sobre as exigibilidades para o crédito rural. As altas taxas de juros podem reduzir a disponibilização de recursos para o financiamento da próxima safra. “Há possibilidade de faltar recursos para custeio junto ao sistema financeiro”, afirma. Hoje, os depósitos a vista, que não estão sendo remunerados, cerca de 60% ficam a disposição do Banco Central, recursos estes que podem ser direcionados para outros setores que não o rural. Além de Tavares, também participaram do Fórum Financeiro para profissionais que atuam nas áreas financeiras e de mercado das cooperativas paranaenses, a superintendente do BRDE, Lindamir Quech e Manoel Francisco Campiolo, gerente de divisão e administração da Corol.