EMPREGO: Estudo mostra importância socioeconômica do agronegócio paranaense

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Os setores de agricultura, silvicultura e exploração florestal podem gerar 70 postos de trabalho para cada R$ 1 milhão investidos, sendo 53 diretos, 7 indiretos e 10 induzidos. É o que mostra o estudo do professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ricardo Kureski, evidenciando a importância socioeconômica do agronegócio paranaense na geração de empregos. O emprego indireto é gerado pelas empresas que fornecem produtos e serviços ao setor agropecuário. Já o induzido, refere-se às vagas abertas em outros setores da economia beneficiados pelo investimento no agronegócio. A pecuária e a pesca poderiam gerar 73 postos. A agroindústria, englobando a produção de alimento e bebidas, geraria 39 postos de trabalho para cada R$ 1 milhão investido. Esses índices são superados somente pelo setor de metalurgia (79 postos), artigos do vestuário e acessórios (72) e de outros serviços (123). Já o setor automobilístico tem potencial para geração de 15 postos de trabalho, sendo apenas uma vaga direta. O estudo é baseado na última matriz insumo-produto calculada em 2006 para o Estado do Paraná. O resultado mostra, portanto, que políticas públicas voltadas para o agronegócio possuem um elevado potencial na geração de renda e bem estar social no Estado do Paraná.

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