ECONOMIA AMERICANA: EUA mantêm juros em intervalo entre zero e 0,25% ao ano

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O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) anunciou nesta quarta-feira (18/03) que manterá a taxa básica de juros da economia americana no intervalo entre zero e 0,25% ao ano por conta da continuidade da contração da economia. Em nota, o BC americano afirmou que usará de todas as ferramentas disponíveis para "recuperar a economia e garantir a estabilidade dos preços". A instituição afirmou em seu comunicado que os juros estão em um patamar "excepcionalmente baixo" por conta da crise econômica internacional.

Hipotecas - O Fed vai aumentar em US$ 750 bilhões a compra de títulos ligados a hipotecas, elevando o valor total para US$ 1,25 trilhão neste ano, com o objetivo de tirar "ativos tóxicos" de circulação e restabelecer a confiança do mercado. A instituição anunciou também que vai comprar US$ 300 bilhões títulos americanos de longo prazo nos próximos seis meses. Além dessas medidas, o Fed informou que estuda expandir o alcance das garantias dadas nos empréstimos da Linha de Crédito para Títulos a Prazo (Talf, na sigla em inglês). Essa linha, destinada a estimular o crédito ao consumidor, estudantes e pequenas empresas, aceita como garantias uma série de ativos e essa lista pode ser ampliada.

Investimentos e exportações - Segundo o Fed, os números referente a janeiro continuaram a mostrar o aumento das demissões, a redução da renda do consumidor americano e contração das condições de crédito. Por isso, o americano reduziu sua expectativa em relação à economia e também seus gastos. "Perspectivas de vendas mais fracas e dificuldades de crédito fizeram com que os empresários reduzissem investimentos", afirma o comunicado. "As exportações dos Estados Unidos caíram em relação aos seus principais parceiros comerciais, que também atingiram a recessão. A perspectiva para a economia no curto prazo é fraca, e o Comitê antecipa que as políticas tomadas para estabilizar os mercados financeiros e suas instituições vão contriubir para uma melhoria gradual do crescimento sustentável", frisou o BC dos EUA. (G1/Globo.com/ Gazeta do Povo)

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