DÍVIDAS: Coamo libera primeiro FAT Giro Rural do Brasil

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A diretoria da Coamo Agroindustrial Cooperativa assinou no último dia 18 de agosto o primeiro contrato de intenções do país, junto ao Banco do Brasil, para liberação de recursos do FAT Giro Rural. Os recursos serão destinados à renegociação de dívidas de cooperados da Coamo, que tiveram frustração de safra nos últimos anos. Pela Coamo, o convênio foi assinado pelo seu diretor-presidente, José Aroldo Gallassini. E pelo Banco do Brasil, o superintendente Comercial João Carlos de Nóbrega Pecego, durante visita realizada à diretoria da cooperativa em Campo Mourão.

Juros acessíveis – Os recursos do FAT Giro Rural já estão sendo disponibilizados aos cooperados da Coamo. Os encargos financeiros da modalidade poderão ficar perto de 1% ao mês. “É um porcentual um pouco acima da taxa de crédito rural, mas ainda assim tem um custo acessível para o agricultor, que, desta forma, terá um prazo de cinco anos para liquidar os seus débitos da safra passada e concentrar as suas atenções na próxima safra”, diz o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.

Comercialização estruturada – No encontro, também foi assinado um segundo convênio que prevê benefícios aos cooperados da Coamo sobre os instrumentos de comercialização disponibilizados no mercado nacional, como no caso da venda antecipada, através de contratos, ou, ainda pela contratação do seguro rural. “Aqueles produtores que fizeram venda antecipada, terão direito 15% a mais no financiamento de custeio, como forma de incentivo para uma comercialização mais estruturada”, revela Gallassini. Condição semelhante também terá quem optar pelo seguro rural.


Custeio – O presidente da Coamo lembra, ainda, que os recursos para o custeio da safra de verão já estão disponíveis nos bancos. Ele afirma que o volume será suficiente para atender os agricultores em suas necessidades. “Os produtores rurais associados da Credicoamo poderão procurar os PAC’s – Postos de Atendimento Cooperativo, junto aos entrepostos na área de ação da cooperativa”, indica Gallassini. A vantagem em financiar a safra através do custeio oficial, segundo Gallassini, são várias. Entre elas, o presidente da Coamo cita duas: a taxa de juros de 8,75% ao ano e a possibilidade de contratar o Proagro e seguro. (Imprensa Coamo)

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