DÍVIDA VERSUS PIB

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A evolução da relação dívida/PIB tem piorado nos últimos meses. Mas isso pode se reverter porque a alta do dólar não deverá se sustentar por muito tempo e as perspectivas para os investimentos no País se mantém positivas. A conclusão é do Boletim de Acompanhamento Macroeconômico, elaborado pelo Ministério da Fazenda, referente aos meses de abril e maio deste ano. Em março, a dívida líquida bateu 50% do PIB, segundo dados do Banco Central, por conta da elevação dos juros e da desvalorização do real. No entanto, o boletim da Fazenda diz ser preciso evitar exageros na avaliação dessa piora no indicador. "Há indicações de que a desvalorização recente do câmbio nominal pode se reverter", diz o texto. "Precificar uma dívida longa pela demanda de hedge (proteção) de curtíssimo prazo e o repasse do overshooting (alta explosiva) do câmbio às estatísticas da dívida pública distorce a análise de sustentabilidade das contas públicas", diz o texto.

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