DIA DO AGRICULTOR III: Agricultura do Estado é profissional

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''O agricultor hoje é um cidadão muito mais profissional e preparado para participar de um mercado competitivo. A terceira geração de produtores paranaenses é mais atenta às inovações tecnológicas e domina conhecimento de mercado.'' Essa é a avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara.

Resultado prático - Como o principal resultado prático da transferência de tecnologia para o campo ao longo dos anos, a Seab aponta o significativo aumento da produtividade observado nas lavouras paranaenses nos últimos anos. Ortigara também aponta como avanço a diluição do risco da agropecuária por meio da diversificação das atividades nas propriedades. Além disso, a industrialização e a organização das cadeias produtivas possibilitaram a agregação de valor à produção paranaense. ''Os agricultores paranaenses estão totalmente integrados à sociedade e representam um componente fundamental para o avanço econômico dos municípios, estados e do País'', comenta o secretário.

Profissionalização - A busca pela profissionalização também é marcante no cenário atual do meio rural paranaense e surge como uma necessidade para que o agricultor tenha condições de enfrentar o mercado cada vez mais competitivo. Como consequência desse investimento, o Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) observa o aumento da representatividade política da categoria por meio de sindicatos e associações, o fortalecimento do potencial de comercialização por meio das cooperativas e o incremento do rendimento produtivo das culturas.

Investimentos - No entanto, essa evolução trouxe também alguns efeitos negativos que exigem investimento em manejo integrado de solo, preservação ambiental e capacitação em gestão da propriedade. ''Embora já tenhamos avançado muito, a agricultura lida com recursos naturais e financeiros e é preciso aprimorar a administração desses bens para que haja sustentabilidade ambiental, econômica e social na atividade. Nosso maior desafio é fazer com que o produtor tenha renda, qualidade de vida e preserve a natureza, para garantir a sucessão da atividade'', analisa o presidente do Instituto Emater, Rubens Niederheitmann. (Folha Rural / Folha de Londrina)

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