Crise na avicultura e suinocultura no Espírito Santo

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A retração da oferta de milho no mercado interno prejudica produtores de frango e de suínos no Espírito Santo. O preço da saca do grão chega ao estado a um preço em torno de 35% mais alto, por conta de despesas como o frete e outros encargos. A saca de milho (60 quilos) é vendida a R$ 29 no Espírito Santo, enquanto em Minas Gerais e São Paulo, por exemplo, o preço oscila entre R$ 23 e R$ 21, diz o presidente da Associação dos Avicultores no Estado do Espírito Santo (Aves), Antônio Venturini, e do dirigente da entidade estadual dos suinocultores (a Ases), José Puppin.

Milho – A grave situação dos produtores foi levada ao conhecimento do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, pelo governador Paulo Hartung e parlamentares do Estado. No início da década de 90, havia quase 600 empresas e produtores ligadas diretamente ao setor avícola e de suinocultura capixaba; hoje esse número não chega a 350. Só na área de processamento de aves (abatedouros), as seis empresas foram restritas à metade - e uma delas ainda está ameaçada. Os avicultores locais defendem a importação do milho transgênico da Argentina, para minimizar sua situação. Cálculos mostram que uma tonelada de milho, embarcada no porto argentino até o terminal de Vitória, tem um custo 70% inferior ao comprado em cidades, como Lucas do Rio Verde e Sorriso (ambas do Mato Grosso). (Fonte: Gazeta Mercantil).

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