CRISE FINANCEIRA V: Quando poeira baixar, dólar fica na casa de R$ 2, indica Juan Jensen

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"A restrição de crédito e a saída de capital estrangeiro estão pressionando o câmbio. O movimento atual não reflete os fundamentos econômicos do Brasil. Quando a poeira baixar, a taxa volta a operar em torno de R$ 2", afirma o economista Juan Pedro Jensen Perdome, da Tendências Consultoria Integrada. Segundo ele, embora a retração deva ocorrer, "o prazo para isso acontecer é incerto", adverte. "Estamos no pior momento da crise".

Desaceleração em 2009 - Para Jensen, quando a turbulência passar, o câmbio tende a estabilizar, "mas dificilmente teremos taxas abaixo de R$ 1,60", indica. Na opinião do economista, a crise se reflete no Brasil principalmente sobre o crédito, porém outras conseqüências poderão surgir no decorrer de 2009. "Teremos uma desaceleração e as empresas vão investir e contratar menos. O mercado de trabalho, que hoje está aquecido, com salários em alta e redução de desemprego, vai arrefecer no ano que vem", afirma o economista, que na tarde de quinta-feira (09/10), no Fórum Financeiro e de Mercado, fez uma avaliação da situação do mercado financeiro internacional e suas implicações para o Brasil. "A economia fechará 2008 em alta, mas no próximo ano podemos esperar diminuição do ritmo de crescimento", conclui. 

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