CRESCIMENTO: Bird prevê queda de 1,1% no PIB do Brasil

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve ter contração de 1,1% em 2009 e apresentar crescimento de 2,5% no próximo ano, prevê o Banco Mundial (Bird). Para a América Latina e Caribe, a expectativa é de retração de 2,2% das economias da região neste ano e expansão de 2% em 2010. Os números constam do relatório Desenvolvimento Financeiro Global 2009, divulgado ontem, e segundo o qual a economia mundial deve declinar 2,9% no atual calendário e verificar ampliação de 2% no exercício seguinte.

Projeção - O Banco Mundial projeta recuo de 3% para a economia dos Estados Unidos neste exercício, baixa de 6,8% para o Japão e declínio de 4,5% para a zona do euro. A economia da China deve expandir-se 6,5% em 2009 e a Rússia deve ter contração de 7,5%. Para a economia da Índia, a estimativa é de que haja ampliação de 5,1%.

Recuperação - "Apesar de um rápido declínio no PIB em países com alta renda durante o primeiro trimestre de 2009, uma série de indicadores apontam para o começo de uma recuperação econômica. Mercados acionários se estabilizando ou mesmo se recuperando, melhorias modestas nas exportações em alguns países, retomada da demanda do consumidor e efeitos ainda por vir na demanda devido as medidas de estímulo fiscal estão entre os fatores que indicam um início de recuperação", observou o Banco Mundial no documento.

Fraqueza - Ao mesmo tempo, a instituição lembrou que ainda há elementos que sugerem fraqueza continuada, como o desemprego em elevação, a queda nos preços das moradias em muitos países e fracos balanços de bancos. "Como consequência, o prazo e a força de uma eventual recuperação na economia global permanecem altamente incertos", ressalvou o Banco Mundial em seu relatório.

Capital privado - Em meio à recessão econômica global e à fragilidade do mercado financeiro, o fluxo de capital privado líquido para os países em desenvolvimento caiu para US$ 707 bilhões em 2008 depois de situar-se em US$ 1,2 trilhão um ano antes. E, segundo o estudo do Banco Mundial, o fluxo de capital internacional deve diminuir mais em 2009, para US$ 363 bilhões. (Valor Econômico)

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