CRÉDITO RURAL: Fim da renegociação acelera liberação de crédito
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CRÉDITO RURAL: CNA - Apenas o Banco do Brasil aplicou desde julho R$ 19 bilhões, valor 27,3% maior que o financiado em igual período de 2005. A liberação dos recursos começou a acelerar a partir de outubro. "Até setembro havia um cenário bastante nebuloso (por conta das perspectivas dos preços) e ainda os produtores renegociavam as dívidas, o que represou o crédito’’, disse Rosemeire Cristina dos Santos, assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De julho a setembro foram aplicados R$ 8,8 bilhões, 6% menos que no mesmo período de 2005. A maior parcela das dívidas prorrogadas ficou com o Banco do Brasil: R$ 5,8 bilhões, totalizando 325 mil contratos rurais que, segundo a instituição, representam 99% do total passível de renegociação. Segundo os cálculos da CNA, no total existiam R$ 7,5 bilhões de dívidas com o banco. "Tem muita gente que não consegue renegociar, às vezes saiu da atividade, se tornou insolvente ou perdeu o prazo para tal finalidade’’, diz Rosemeire. Apesar de o prazo ter se encerrado dia 30, os produtores têm até o dia 29 deste mês para formalizar a prorrogação dos débitos junto aos bancos (registrar cédula em cartório). Febraban - De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), os produtores rurais tinham débitos que podiam ser prorrogáveis no valor de R$ 1,2 bilhões e, deste volume, mais de 80% foram renegociados. "Podem ter ocorrido casos pontuais", diz José Barrada, gerente de Crédito Rural do HSBC. Segundo ele, o banco aplicou as normas, que permitiam a renegociação desde que analisado caso a caso. Com o endividamento, de acordo com Barrada, houve uma retração na demanda pelo crédito. Até o momento o banco aplicou R$ 500 milhões - cerca de 10% menos que no mesmo período de 2005. (Gazeta Mercantil)
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