CRÉDITO RURAL: Cooperativas propõem mudanças nos contratos A Termo

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O Sistema Ocepar está propondo ao governo federal a utilização do contrato "A Termo" como instrumento para elevar o limite de crédito de custeio em até 15%. O contrato "a Termo" é uma das garantias utilizadas pelo Banco Central na concessão de crédito rural. "A Resolução BACEN 3.738 de 22/06/2009, passou a considerar como garantia de crédito rural, a Proteção de Preço Futuro da Comodity Agropecuária, representada por Contratos de Opção de Venda ou de Compra ou "A Termo", ou outra modalidade de proteção de preço. Considerando que o contrato "A Termo" serve como garantia do Crédito Rural, entendemos ser viável que seja incluído no Manual de Crédito Rural (MCR) o contrato "A Termo" como instrumento para elevação do limite de crédito  de custeio em até 15%.  Hoje o MCR já considera que a proteção de preço através de contratos futuros ou de opções agropecuários serve como instrumento de elevação dos limites de crédito, porém, o contrato ‘A Termo' não está incluído", argumentou o presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski, em ofício encaminhado nesta quinta-feira (13/08), ao ministro em exercício da Agricultura, José Gerardo Fontelles.

Cooperativas - No documento, Koslovski afirma ainda que as cooperativas trabalham com a modalidade "A Temo", onde o cooperado faz o contrato para a safra a ser colhida, assegurando um determinado preço para a quantidade contratada. Independente do preço que estiver no mercado na época da colheita, o cooperado receberá o preço contratado, tendo assim a garantia do preço. "A proposta é de que o produtor, estando de posse do contrato "A Termo" realizado junto à cooperativa, possa apresentar o contrato no agente financeiro onde está efetuando o financiamento de seu custeio e, com isso, tenha o benefício da elevação em 15% no seu limite do custeio", finaliza.

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