COPACOL: Produção de suínos é expandida com megaestrutura de R$ 120 milhões

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Para atender à crescente demanda, gerando emprego e renda no campo e na cidade, a Copacol (Cooperativa Agroindustrial Consolata) expande o complexo voltado à suinocultura, e passa a contar com a Unidade de Produção de Desmamados, a UPD: uma megaestrutura, com o que há de mais moderno no Brasil e no mundo para melhor desempenho em todo o ciclo de produção.

Investimento - São R$ 120 milhões investidos, gerando 85 empregos diretos e 90 vagas para integração de cooperados. Com mais de 58,7 mil metros quadrados, a UPD é formada por 10 galpões climatizados que atendem todas as normas de bem-estar animal e biosseguridade. Dez mil matrizes passam a ser alojadas para produção média de 300 mil leitões por ano, atendendo ao plano de expansão da Central Frimesa, a partir de 2023, com a nova planta industrial em Assis Chateaubriand.

Oportunidades no campo - Com a expansão, a Copacol amplia as oportunidades no campo. A produção anual salta para 625 mil cabeças: crescimento de 76%. Hoje são 146 suinocultores possibilitando a adesão de novos produtores. “A cooperativa cresce gerando oportunidades aos nossos cooperados, colaboradores e toda comunidade. A UPD vai entregar 300 mil leitões por ano, gerando aumento de crechários e terminadores. Vamos atender 18% da produção da Central Frimesa no plano de expansão. Com isso, temos mais chances de diversificação nas propriedades, gerando qualidade de vida e rentabilidade no campo”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol.

Inauguração - A inauguração foi realizada na sexta-feira (11/03), com uma visita de toda a Diretoria, conselheiros de Administração e conselheiros Fiscais. Diversas autoridades também prestigiaram o evento e destacaram a importância da estrutura ao agronegócio. “Com essa expansão da Frimesa, nosso estado tem grandes chances de competir nos mercados sul coreano, japonês e mexicano. Em vez de matéria-prima, passamos a enviar para eles produtos com valor agregado. A Copacol está de parabéns pela estrutura da UPD, fornecendo leitões aos terminadores, que depois serão encaminhados à Cooperativa Central. Parabéns aos diretores e cooperados pelo investimento”, afirma Norberto Ortigara, secretário de Estado de Agricultura

Tecnologia - Com o que há de mais moderno, a UPD da Copacol se destaca pela tecnologia: barracões climatizados, alimentadores automáticos, estruturas de maternidade com regulagem conforme o tamanho do suíno, embarcadouros são movimentados por sistema hidráulico, sistema de lavagem pressurizada, com água quente para higienização completa e desinfecção das maternidades.

Biogás - A unidade também vai contar com dois geradores a biogás e dois a diesel. O sistema de tratamento vai contemplar dois biodigestores e lagoas para retenção dos dejetos. São cinco poços artesianos com capacidade de 148 metros cúbicos por hora, com um sistema moderno de gerenciamento de uso da água. “A Copacol é um exemplo de cooperativa em estratégia, desenvolvimento, agregação valor e visão moderna. É uma cooperativa que dá orgulho ao produtor. Essa infraestrutura é o que viabiliza todo o negócio, oportunizando renda para que as famílias continuem no campo”, afirma José Roberto Ricken, presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná).

Funcionamento da estrutura - No Setor de Gestação são sete galpões: três com celas individuais e quatro com baias coletivas. Serão 5.280 animais alojados. Com 110 dias de gestação, as matrizes serão transferidas para o Setor de Maternidade, que conta com sistema moderno de aquecimento para os leitões. As matrizes permanecem por 25 dias nesta ala até o desmame dos animais.

Seleção, preparo e envio - Em seguida, as leitoas filhas de matrizes puras serão selecionadas, preparadas e enviadas para o Setor de Reposição na própria UPD. Já os leitões desmamados serão enviados para os crechários em produtores integrados. Os leitões permanecem por 40 dias na estrutura e depois seguem para as granjas de produtores de terminação. Toda semana serão 5,2 mil leitões alojados.

Etapa final - Ao chegar no terminador estes animais ficarão por 100 dias, até a etapa final, que é a industrialização por parte da Central Frimesa, de onde saem os produtos comercializados em supermercados de todo o País e no mundo. Carinho e dedicação que fazem toda a diferença na mesa de milhões de brasileiros que levam pra casa alimentos de altíssima qualidade e sabor inconfundível. (Imprensa Copacol)

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