COOPERCARNES: Novas instalações começam a funcionar em março de 2010

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Segundo Aryzone Mendes de Araújo, presidente da Cooperativa de Carnes Nobres do Sudoeste (Coopercanes), até março de 2010 deverá entrar em funcionamento as instalações da sede da cooperativa e do frigorífico em Rio Tuna, município de Francisco Beltrão. Fundada em 2006 por 24 caprinocultores da região, a cooperativa vem aos poucos se estruturando para atender as demandas de seus cooperados. "A terraplanagem está pronta, e com uma estrutura de pré-moldados e o revestimento nas paredes em torno de 180 dias já deverá estar pronto", diz Aryzone.

Empregos - Inicialmente, serão gerados 36 empregos diretos.  Após o início dos abates de caprinos e ovinos, Aryzone estima que por mês, deverão passar mais de 4 mil animais pelo frigorífico. A área utilizada para a construção da sede da cooperativa é de 12 hectares, sendo 3 mil m2, reservados especialmente para o frigorífico. "Toda a parte de planejamento já está concluída, faltando agora implantar o projeto", afirma Aryzone. Segundo o presidente, a Expobel do ano que vem deverá ser aproveitada para servir de vitrine na divulgação da carne de cabrito.

Exportações - Mercado também não deverá faltar para os produtos, já que a Coopercarnes irá atuar tanto no Brasil, como no exterior. A principal produção do frigorífico deverá ser o Bioboer 7/8, com certificação de produção e cortes especiais e embutidos. Para que isso se torne realidade, o corpo técnico da cooperativa trabalha nos condomínios de criação, especializados em matrizes e reprodutores de alta linhagem. Para isso, a cooperativa deverá contar com 27 mil cabras e 87 mil ovelhas. O abate dos animais se dá após 90 dias da desmama, que é 60 dias após o seu nascimento, devendo sua carcaça alcançar 18kg.

Dificuldades - A Coopercarnes também deverá complementar a renda do produtor rural, incentivar o avanço da estrutura fundiária e tornar o Sudoeste um referencial na caprinocultura. Entretanto, também há dificuldades encontradas, como o fato de a carne ser um produto desconhecido, técnicas de manejo inadequadas, falta de técnicos habilitados para a atividade e o baixo consumo, sendo a média anual de 700g por pessoa e onde 80% ainda é importada. A cooperativa irá ainda cuidar da qualificação da cadeia produtiva, visando melhores técnicas de criação de caprinos e ovinos. Para isso, mantêm parcerias com a Ocepar, com o Sescoop Paraná, Faep/Senar, Sebrae, Sindicato Rural, Capripar, Centergen e clubes de serviço.  (Site Aqui Sudoeste)

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