COOPERATIVISMO IV: Assistência técnica 24 horas

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De acordo com o produtor Maurício Okimura de Paiquerê, antes do plantio a assistência técnica já está em campo. ''Quando todos os insumos estão comprados, é a hora de plantar com o devido respaldo dos agrônomos da cooperativa'', enfatiza. A forma adequada, a quantidade e a qualidade de adubos a serem utilizados, a análise de solo e a sua devida correção, são serviços prestados gratuitamente pelas instituições.

Amparo constante - No decorrer da safra, Okimura afirma que a equipe de agrônomos continua prestando serviço quanto à aplicação de defensivos, oferecido dentro de plano de manejo integrado de pragas e doenças. O produtor desabafa que quando começou na agricultura, tudo era mais difícil, mas hoje a atividade está bem mais fácil para ser conduzida, principalmente para ele que é pequeno produtor. ''Nós somos constantemente amparados'', salienta Okimura.

Orientações - A escolha da variedade e a data de plantio são serviços também prestados de forma gratuita ao agricultor. Segundo Okimura, essas orientações fazem com que ele não tenha prejuízos com a escolha errada de uma cultivar ou, até mesmo, investir em uma cultura que não está dando retorno financeiro. Nesta safra de inverno, por exemplo, o produtor foi orientado a aumentar a sua área de milho, já que os preços do trigo estão em baixa. Além disso, no pós-colheita os técnicos da cooperativa entram novamente em campo para fazer a análise da colheita e apontar a melhor opção de plantio para o próximo ciclo.

Café gourmet - Yassumassa Asami, produtor de café na região de Marialva, afirma que depois que começou a receber assistência da cooperativa Cocari, seus 19 hectares de lavoura estão bem mais bonitos. ''A assistência técnica aqui na região era muito difícil, ouvíamos falar de adubação verde, sistema adensado e cafeicultura sustentável, mas não tínhamos quem nos orientasse'', lamenta. Asami já realiza todos essas técnicas de manejo e, devido à qualidade e a melhoria da eficiência de sua lavoura, o produtor se especializou na produção de café gourmet.

Dias de campo - A agricultora Olga Agulhon de Maringá acrescenta que quando a cooperativa não dá conta de atender todos os cooperados, os dias de campo servem também como uma grande sala de aula ao ar livre. O objetivo, segundo ela, é esclarecer dúvidas comuns dos produtores, além de ser uma oportunidade para que eles possam se reciclar. Wilson Menin de Mamborê acrescenta que, para ele, a parte de assistência técnica é o serviço mais importante. ''Uma vez por ano nos reunimos na fazenda experimental da Coamo para saber as novidades do setor'', sublinha.

Novidades - Menin acrescenta que se não fosse a cooperativa, os produtores não estariam a par das novidades e dos problemas que afetam o setor. ''Uma das últimas orientações que tivemos foi sobre o controle da Buva e também da ferrugem da soja''. Além disso, o produtor acrescenta que a agricultura de precisão é outro tema que tem sido constantemente abordado com os produtores. ''Somos orientados a usar os insumos de forma econômica, aproveitar melhor as variedades disponíveis e fazer uso adequado da terra.'', observa. (Folha Rural / Folha de Londrina)

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