Cooperativas mudam nome para melhorar suas vendas

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Depois de profissionalizar a gestão, implantar programas de saneamento financeiro e investir na industrialização do que produzem, as cooperativas agropecuárias paranaenses têm hoje uma preocupação até há pouco inexistente no meio rural onde atuam: a marca. Para ajudar nesse processo, muitas estão mudando até o próprio nome. Há no estado pelo menos três casos já consumados ou em curso. As envolvidas - Cocamar, Lar e Coopervale - estão no grupo das maiores e mais bem-sucedidas, num setor responsável por 50% do Produto Interno Bruto (PIB) paranaense. As cooperativas deverão faturar neste ano algo próximo dos R$ 7,8 bilhões e movimentar 70% da soja e metade do milho produzidos no estado, que responde por um quarto da produção nacional de grãos.

Presença no varejo - "O motivo (da mudança de razão social) é comercial", diz Flávio Turra, assessor técnico do Sindicato e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar). "Quando foram criadas, as cooperativas atuavam apenas na armazenagem e comercialização de produtos ‘in natura’. Com a agroindustrialização, elas passaram a brigar com as grandes marcas do mercado no segmento de produtos acabados, no qual há uma grande preocupação com a marca." A mudança de nome, por enquanto, atinge as cooperativas com maior presença no varejo, com seus produtos industrializados. "Elas estão rejuvenescendo suas marcas e se livrando de nomes que eram muito associados a cooperativas ou demasiado regionais", afirma Nelson Costa, gerente técnico da Ocepar. (Fonte: Clipping OCB/GazetaMercantil)

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