Cooperativas discutiram crédito rural com Banco do Brasil

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Na última sexta-feira (12/08), o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, o superintendente José Roberto Ricken, o superintendente adjunto Nelson Costa e o gerente Técnico e Econômico, Flávio Turra, e 25 dirigentes de cooperativas do Paraná realizaram reunião na Superintendência do Banco do Brasil com objetivo de discutir a operacionalização da Resolução 444, do FAT, Resolução 3286, das Cotas Partes, e o financiamento da safra de verão 2005/2006. Pelo Banco do Brasil participaram da reunião o superintendente comercial Amauri Sebastião Nihues, o diretor comercial Sandro Koeller Marcondes, e o diretor de agronegócios Derci Alcântara.

Resolução FAT Giro Rural – O modelo de contrato e os recursos para renegociação das dívidas das safra 2004/2005, referente a insumos (fertilizantes, agrotóxicos, combustíveis, peças e outros) já estão disponíveis nas agências do Banco do Brasil, contemplando as dívidas dos produtores e das cooperativas junto aos fornecedores de insumos. Os pontos mais discutidos foram os limites de financiamento e as garantias das cooperativas para o financiamento. O Banco do Brasil definiu que será estudado caso a caso, sendo realizado ajuste quando necessário. O produtor que for beneficiado pela renegociação da dívida terá acesso aos novos créditos para a nova safra, no mesmo limite da última safra. O Banco do Brasil financiará apenas 80% do valor das dívidas podendo, em casos excepcionais, renegociar até 100%. O produtor que já fez CPR e pagou os insumos com esses recursos está desenquadrado da operação.

Safra 2005/2006 - Com relação ao financiamento da safra 2005/2006, os dirigentes das cooperativas manifestaram preocupação com a possibilidade da falta de recursos e com a baixa disponibilidade a taxas fixas tendo em vista que, nos últimos anos, menos de 60% dos financiamentos têm sido realizados com base em taxas fixas e o restante com taxas livres, o que acaba encarecendo o custo do crédito rural. As cooperativas também manifestaram sua preocupação com relação ao seguro rural e ao Proagro. O Proagro será opcional ao produtor, enquanto que o seguro rural deverá ser implementado de forma seletiva. As cooperativas também mostraram preocupação com a comercialização da safra de trigo e solicitaram ao Banco do Brasil apoio na disponibilização de recursos para EGF (Estocagem).

Cotas partes (Resolução 3286) – Há pouca disponibilidade de recursos para o programa no Banco do Brasil. As cooperativas que desejarem recursos de cotas partes devem procurar as agências do banco.

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