Cooperativa do PR aposta em expansão da cultura no Tocantins

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O avanço do algodão no Tocantins dá mostras de que a cultura é irreversível e algumas empresas como a Cooperativa Central Agropecuária de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico Ltda (Coodetec), com sede em Cascavel (PR), querem chegar na frente para oferecer materiais aos produtores e acompanhamento técnico nas lavouras. A cooperativa foi uma das participantes da Feira de Tecnologia Agropecuária do Tocantins (Agrotins 2003), onde montou uma unidade demonstrativa e apresentou cinco materiais “como forma de incentivar o cultivo na região”, conforme explicou o engenheiro agrônomo Gaspar José Zawadzki, que acompanha lavouras na região de Rio Verde (GO).

Parceria no Araguaia - A Coodetec está presente no Tocantins há pelo menos três anos, por meio de uma parceria com o grupo português Espírito Santo na Fazenda Cobrape, pioneira no cultivo de algodão na área de várzea da Planície do Araguaia, no município de Formoso do Araguaia, e que já parte para o quarto ano de plantio. A cooperativa também firmou parceria com o empresário Ricardo Miranda, produtor em Acreúna (GO), que abriu uma área de 800 hectares no município de Santa Rita, na região central e planeja instalar uma unidade processadora para estimular o desenvolvimento da cultura no estado. Zawadzki acredita que uma indústria de beneficiamento vai fazer com que os produtores percam o receio de investir no algodão, que não é uma lavoura barata. Em Goiás o custo de implantação de uma lavoura gira em torno de R$ 3,5 mil o hectare para um faturamento médio de R$ 6 mil/hectare. Durante o ciclo da planta, os produtores goianos fazem em torno de dez aplicações de defensivos. Já em Mato Grosso, a média é de 16 aplicações, enquanto a Cobrape só fez três nas lavouras de Formosa do Araguaia. (Fonte: Gazeta Mercantil)

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